Norris relata susto antes de cravar a pole em Vegas

Lando Norris

Lando Norris revelou que um cochilo ante da classificação quase o deixou em pânico. Ele acordou acreditando que encontraria o circuito de Las Vegas completamente seco. No entanto, a situação era oposta ao que imaginava.

Apesar disso, o piloto da McLaren entregou uma atuação magistral e garantiu a pole position para o Grande Prêmio de Las Vegas.

A sessão começou em condições traiçoeiras e continuou extremamente difícil por muito tempo. Isso ocorreu porque o asfalto avançava lentamente para a faixa de pneus intermediários, o que tornava cada volta imprevisível.

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Max Verstappen largará ao lado do britânico, e por isso, Norris sabe que terá muito trabalho nas 50 voltas sob as luzes da Strip.

Além disso, Oscar Piastri, seu companheiro de equipe na McLaren, registrou apenas o quinto tempo. Esse detalhe consequentemente oferece a Norris uma vantagem importante na luta pelo campeonato, já que ele tenta ampliar sua liderança de 24 pontos.

Condições extremas e tensão crescente

Ao relembrar a classificação molhada, Norris descreveu o caos: “Cara, foi estressante. Estressante pra caramba”.

Ele explicou que não sabia se outros pilotos conseguiriam completar voltas após a sua, e por isso, tentou maximizar os dois primeiros setores sempre que pôde.

A pista estava tão escorregadia que qualquer toque errado no zebrado causava sustos. Norris recordou um desses momentos no fim de sua última tentativa: ao tocar o ponto errado, o carro escapou de um lado, voltou do outro e ficou perto do muro.

Mesmo assim, o esforço valeu a pena: “Bom o suficiente para o primeiro lugar”.

Ele destacou também que ficou aliviado ao ver a chuva parar, permitindo uma sessão mais consistente. Além disso, o britânico agradeceu à McLaren por ajustar o MCL39 de modo a permitir que ele extraísse o máximo.

Aliás, a equipe enfrenta dificuldades nesse circuito desde sua estreia no calendário em 2023. Entretanto, desta vez o conjunto funcionou muito bem.

O cochilo que virou drama

Norris contou que tirou um rápido cochilo antes da sessão e viveu um susto ao acordar. “Eu estava esperando pista seca. Acordei, vi a chuva e pensei: ‘Droga, isso não vai terminar bem'”.

Como ninguém tinha guiado na chuva naquele traçado, a incerteza dominou o início. Depois disso, cada curva parecia uma oportunidade de erro. “Após o Q1, você sente que pode bater em qualquer lugar. Tudo podia acabar rápido”, afirmou.

Por fim, o britânico explicou que dias assim se tornam ainda mais recompensadores justamente porque exigem controle, coragem e adaptação o tempo todo.