Red Bull defende troca de motor de Verstappen no Brasil
sexta-feira, 21 de novembro de 2025 às 9:06
Max Verstappen
A Red Bull deixou o Brasil sob pressão, já que a equipe decidiu trocar toda a unidade de potência de Max Verstappen logo após sua eliminação no Q1.
Embora esse processo costume ser direto mesmo com a penalização esportiva, a situação ganhou novas camadas quando a McLaren consultou a FIA. Afinal, a equipe rival queria saber se a substituição entraria no teto de custos da Fórmula 1.
A dúvida surgiu porque o regulamento, além de pouco específico, não define claramente se uma troca feita apenas por performance deve ou não contar no limite orçamentário.

Por isso, as equipes dependem de orientações diretas da federação. Ainda assim, Verstappen poderia reutilizar o motor empregado na classificação em Interlagos, porém a Red Bull fez a mudança seguindo aconselhamento da Honda.
Monaghan detalha decisão e rebate questionamentos
Logo depois, o engenheiro-chefe Paul Monaghan explicou por que a Red Bull acredita estar totalmente amparada pelas regras. Além disso, ele afirmou que não se surpreende com a reação da concorrência.
“Não me surpreende que alguém tenha decidido jogar uma granada na discussão”, afirmou. “Tudo bem. Se o cenário fosse o inverso, também seguiríamos o mesmo caminho”.
“O que fizemos é defensável e legítimo. Desde 2022, diversas equipes já trocaram motores em situações semelhantes. Portanto, não há nada de extraordinário nisso”.
Segundo Monaghan, a decisão não entra em área cinzenta. A equipe avaliou todos os pontos, justificou internamente o procedimento e consequentemente está pronta para explicar cada passo.
Dúvida sobre impacto no teto orçamentário permanece
Quando questionado sobre o possível impacto financeiro, Monaghan preferiu cautela. Embora conheça o básico das regras de finanças, ele explicou que não domina os detalhes e por isso não daria uma resposta definitiva.
Segundo ele, tudo indica que a Red Bull conseguirá defender sua postura e que não sofrerá qualquer punição. No entanto, ele evitou especular sobre como a ação se enquadra no regulamento financeiro.
“Prefiro não falar para não errar”, disse, encerrando o assunto.
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