Brown diz que Red Bull “tem medo” de Verstappen

quinta-feira, 20 de novembro de 2025 às 9:07

Zak Brown e Max Verstappen

Zak Brown afirmou que a Red Bull “tem medo” de Max Verstappen. A declaração surge em seu novo livro Seven Tenths of a Second e reforça a percepção de que o holandês exerce uma influência muito maior do que o esperado dentro da equipe.

Verstappen entrou na Red Bull em 2016 depois de completar sua temporada de estreia na Toro Rosso. Desde então, acumulou quatro títulos mundiais e quase 70 vitórias. Dessa forma, consolidou-se como um dos pilotos mais dominantes da era moderna da Fórmula 1.

Brown acrescentou que Verstappen parece controlar o ambiente interno, algo que, segundo ele, muitas vezes superou a autoridade do chefe Christian Horner. Além disso, o CEO da McLaren afirma que essa dinâmica ficou evidente muito antes da demissão de Horner no meio da temporada 2025.

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Brown aponta “domínio de Max” dentro da equipe

De acordo com Brown, tudo gira em torno de Verstappen. Ele destacou que todos parecem agir de maneira subserviente, e além disso, o carro é desenvolvido principalmente para atender ao estilo do tetracampeão, o que naturalmente prejudica qualquer outro piloto que tente se adaptar ao equipamento.

Brown também enfatizou que a Red Bull evita contratar um piloto que represente uma ameaça real a Verstappen. Por esse motivo, segundo ele, Carlos Sainz teria sido a escolha mais lógica para 2025 caso a equipe realmente buscasse competitividade interna.

Medos, decisões estratégicas e o futuro da equipe

Neste ano, Verstappen chegou a ser fortemente ligado a uma possível saída da Red Bull após um período de performance irregular.

Entretanto, ele confirmou sua permanência para 2026, justamente quando começa o novo regulamento técnico. Além disso, essa decisão ocorreu apesar do interesse declarado da Mercedes.

Brown sugeriu que a Red Bull está “aterrorizada” com a ideia de perder seu principal piloto e por isso faz de tudo para mantê-lo satisfeito.

Ele reforçou que não pretende estruturar a McLaren de forma semelhante. Para Brown, transformar uma equipe em “um império pessoal” contraria completamente a cultura da McLaren.

Além disso, ele lembrou que Ron Dennis e Mansour Ojjeh sempre defenderam competitividade interna saudável. Assim, manter o equilíbrio e evitar favorecimento extremo permanecem valores centrais da organização.

 

LS - www.autoracing.com.br

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