Equipes são acusadas de pagar por escoltas ilegais em São Paulo

segunda-feira, 10 de novembro de 2025 às 9:08

GP de São Paulo

Mercedes, Red Bull e Ferrari enfrentam mais uma grande controvérsia na Fórmula 1. Desta vez, as três equipes pagaram ilegalmente policiais locais em São Paulo para obter escoltas privadas durante o fim de semana do Grande Prêmio.

O jornal alemão Bild afirma que os agentes receberam cerca de 500 dólares cada para guiar os carros das equipes pelas ruas congestionadas entre a capital paulista e o autódromo de Interlagos.

Em dias de corrida, esse trajeto pode levar até duas horas, o que explica o interesse por um “atalho” fora dos canais oficiais.

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Uso de viaturas e possíveis violações

Em corridas como as do México, Hungria e Miami, as escoltas seguem protocolos oficiais. Já em São Paulo, segundo o Bild, o esquema ocorreu de forma privada e sem autorização.

Os policiais usaram viaturas oficiais durante o expediente, o que aumentou as suspeitas sobre a legalidade do acordo.

Mesmo que tenham agido “por conta própria”, o jornal afirma que as equipes sabiam que o arranjo violava as regras locais. Por isso, o caso pode gerar consequências sérias caso as investigações avancem.

Placas removidas e conduta arriscada

A polêmica cresceu ainda mais quando surgiram relatos de que alguns comboios retiraram as placas dos veículos.

O motivo oficial seria “segurança”, mas na prática, a ação evitou multas por excesso de velocidade, avanço de sinal vermelho e uso de faixas exclusivas.

Testemunhas também afirmam que os motoristas ignoraram regras de trânsito em áreas críticas, o que reforça a suspeita de que os deslocamentos descumpriram os protocolos oficiais.

F1 e equipes evitam explicações

As equipes e a própria F1 se recusaram a assumir responsabilidade. Mesmo assim, a categoria reconheceu que as escoltas existiram, embora tenha negado qualquer envolvimento na organização em São Paulo.

Até agora, ninguém revelou quem autorizou os pagamentos. O Bild encerrou a reportagem com uma frase direta: “Uma coisa é certa – alguém definitivamente fez isso”.

Enquanto isso, o caso segue repercutindo entre fãs e especialistas, pois expõe um tema delicado: a fronteira entre segurança, logística e ética na F1 moderna.

 

LS - www.autoracing.com.br

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