Ferrari avalia Russell e observa ascensão de Bearman

Ferrari

A Ferrari volta a ser alvo de intensas especulações sobre sua dupla de pilotos para o futuro.

A equipe vive um período turbulento, marcado por resultados irregulares, incertezas internas e ao mesmo tempo pelo surgimento de Oliver Bearman como uma nova promessa.

Além disso, crescem os rumores envolvendo George Russell e seus possíveis planos de longo prazo.

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Leclerc demonstra frustração e Ferrari sonda Russell

Charles Leclerc, recém-noivo e cada vez mais aberto sobre sua frustração com os resultados, vive mais uma temporada repleta de oportunidades perdidas.

Segundo o Corriere della Sera, a direção da Ferrari demonstrou interesse em George Russell, piloto da Mercedes, cuja relação com Toto Wolff teria esfriado nos últimos meses.

Essa tensão, aliás, surgiu justamente enquanto a Mercedes continua tentando atrair Max Verstappen.

Apesar disso, Russell fez questão de afastar qualquer ruído ao comentar sua renovação contratual com a Mercedes para 2026, que inclui opções adicionais.

“Toto ainda se importa com minha carreira. Não quero entrar em detalhes, mas estou muito feliz com o acordo que alcançamos”.

Mesmo assim, fontes próximas ao britânico indicam que o novo contrato deixa caminho livre a partir de 2027. Esse prazo coincide com o que alguns descrevem como um possível processo de renovação geracional em Maranello.

A ESPN informou que a Ferrari não tem planos de negociar um contrato mais longo com Lewis Hamilton, cuja performance tem sido inconstante desde sua chegada à equipe.

Vasseur minimiza as dificuldades de Hamilton

O chefe Frederic Vasseur, por sua vez, preferiu minimizar as críticas após o GP da Cidade do México. Segundo ele, o campeonato atual é extremamente equilibrado, o que explica as oscilações de desempenho.

“Desde o início da temporada, o grid está incrivelmente próximo. Se você não extrai o máximo do carro, perde posições rapidamente. Lewis e a equipe precisaram de tempo para ajustar os detalhes – e hoje, cada detalhe faz diferença”.

Com isso, Vasseur tentou reforçar que o contexto competitivo da Fórmula 1 atual não perdoa erros, principalmente quando as margens são tão pequenas.

Bearman brilha e vira o novo foco de Maranello

Ainda assim, é Bearman quem vem chamando mais atenção. O jovem britânico de 20 anos tem surpreendido com atuações maduras e consistentes.

Emprestado à Haas para as temporadas de 2025 e 2026, o piloto júnior da Ferrari impressionou com o quarto lugar no México, resultado que o consolidou como o nome mais promissor da nova geração da Scuderia.

O site oficial da F1 chegou a chamá-lo de “herdeiro natural da Ferrari”, e diversos veículos italianos concordam com essa avaliação. O jornalista Luigi Perna, do Gazzetta dello Sport, destacou o impacto de Bearman.

“A Ferrari faria bem em apostar nele para o futuro, quando for necessária uma renovação. A Geração Z está chegando para desafiar e talvez derrubar a hierarquia das superestrelas”.

O jornal austríaco Osterreich foi ainda mais enfático ao afirmar: “A decisão sobre o futuro de Hamilton em Maranello já foi tomada. O fim está próximo e seu sucessor já está definido”.

Haas reconhece o talento e a maturidade do jovem britânico

O chefe da Haas, Ayao Komatsu, também parece enxergar o mesmo destino para Bearman.

“Oliver é um piloto Ferrari e o temos emprestado por pelo menos dois anos. Acredito que ele será, inevitavelmente, um futuro piloto da Ferrari”.

Komatsu ressaltou ainda o comportamento exemplar do jovem.

“Nunca o tratamos como um novato. Seu feedback é excelente, sua abordagem é exemplar e sua velocidade, notável. Desde Singapura, ele tem mostrado consistência, maturidade e foco impressionantes”.

Dessa forma, Bearman surge não apenas como o símbolo da nova geração, mas também como a aposta natural para o futuro da Ferrari, especialmente em um momento em que Leclerc busca estabilidade e Hamilton enfrenta dúvidas crescentes.