Steiner defende Russell após polêmica no GP do México

sábado, 1 de novembro de 2025 às 9:45

Kimi Antonelli e George Russell

Guenther Steiner, ex-chefe da Haas, saiu em defesa de George Russell após o piloto da Mercedes ter protagonizado um desabafo no rádio durante o GP do México.

O britânico foi um dos mais vocais ao longo da prova no Autódromo Hermanos Rodríguez, especialmente após a caótica primeira volta.

Russell se irrita com a falta de punições

Logo no início, Russell ficou frustrado ao ver Charles Leclerc e Max Verstappen cortarem a grama nas curvas iniciais e manterem suas posições. Ele, por outro lado, fez o trecho de forma limpa e acabou perdendo tempo.

Mais tarde, o piloto pediu à equipe para ultrapassar Kimi Antonelli, acreditando que tinha ritmo melhor. Entretanto, a Mercedes demorou várias voltas para ordenar a troca de posições. Nesse intervalo, Russell perdeu desempenho, desgastou pneus e freios e acabou gritando no rádio.

Quando finalmente recebeu permissão para passar, já não tinha ritmo suficiente. Pouco depois, devolveu a sexta posição a Antonelli antes da bandeirada final.

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Steiner: “Ele estava absolutamente certo”

Ao comentar o episódio no podcast Red Flags, Steiner minimizou o ocorrido e afirmou que a reação de Russell foi compreensível.

“Não é um sinal de problema. O que mais ele poderia fazer?”, disse o austríaco. “Na verdade, acho que ele estava certo. Ele gastou seus pneus tentando ultrapassar o companheiro de equipe e, no fim, não sobrou nada.”

Steiner também destacou que Russell não deveria se culpar pela situação.

“Ele queria lutar, mas a equipe não deixou. George pensou no campeonato de construtores e fez o que pediram. Porém, se a equipe não ajuda o próprio piloto a garantir o segundo lugar, o que ele pode fazer?”, completou.

Segundo o ex-dirigente, a perda de ritmo após várias voltas atrás de Antonelli era inevitável:

“Depois de cinco voltas forçando, os pneus e os freios estavam gastos. Aí disseram que ele já não era mais rápido. É óbvio que não seria.”

Tensão, mas sem crise

Apesar da frustração evidente, Steiner acredita que o episódio não indica crise dentro da Mercedes. Para ele, trata-se apenas de um reflexo natural da competitividade de Russell e da tensão de um campeonato acirrado.

EB - www.autoracing.com.br

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