Rumores preocupantes sobre o motor Audi de 2026

Audi

Rumores inquietantes vindos da Alemanha levantam dúvidas sérias sobre a preparação da Audi para sua estreia como construtora na temporada 2026 da Fórmula 1.

Segundo o site f1-insider.com, o novo motor alemão já pode estar em desvantagem mesmo antes de rodar pela primeira vez.

De acordo com fontes internas, os primeiros testes de dinamômetro indicam um déficit de até 30 cavalos de potência em comparação com o motor híbrido da Mercedes.

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Esse número, embora não pareça tão grande, traz lembranças do atraso da Renault no início da era turbo-híbrida.

Por outro lado, relatos italianos sugerem que a diferença poderia ultrapassar os 100 cavalos frente aos melhores protótipos já avaliados.

Ainda assim, especialistas próximos ao projeto acreditam que essa estimativa é claramente exagerada. Mesmo assim, os rumores já lançaram uma sombra sobre a transição da Sauber para Audi, aumentando a pressão nos bastidores.

Wheatley garante foco total na confiabilidade

Jonathan Wheatley, chefe da equipe e ex-diretor esportivo da Red Bull, reagiu rapidamente aos comentários. Segundo ele, a Audi está seguindo o cronograma e continua priorizando a confiabilidade acima da potência.

“Estamos totalmente dentro do planejamento”, afirmou Wheatley. “Neste momento, estamos concentrados em garantir que tudo funcione bem antes de unir o motor e o chassi pela primeira vez em dezembro. Ainda é cedo demais para falar em performance”.

Dessa forma, o primeiro teste completo de integração entre a unidade de potência da Audi e o chassi deve ocorrer até o fim do ano, marcando um passo crucial no projeto.

Audi reafirma compromisso com a F1

Apesar das dúvidas crescentes, o CEO Gernot Dollner reafirmou que a Audi continua totalmente comprometida com o projeto de F1. Mesmo com o processo de reestruturação dentro do Grupo Volkswagen, a montadora mantém firme o investimento e a direção técnica.

“Quando cheguei à Audi, percebi que o projeto de F1 estava pela metade”, explicou Dollner em entrevista ao Gazzetta dello Sport.

“Por isso, decidimos reconstruí-lo do zero, com uma nova estrutura e a gestão certa. Hoje, acredito que a F1 é uma oportunidade extraordinária – um verdadeiro laboratório para velocidade, eficiência e trabalho em equipe”.

Assim, apesar das críticas, a Audi tenta mostrar que o projeto segue sólido e com foco em longo prazo.

Enquanto isso, Cadillac acelera

Enquanto a Audi tenta afastar os rumores, a Cadillac avança em ritmo acelerado. De acordo com a Auto Motor und Sport, o primeiro monocoque do carro americano já passou nos testes de impacto e resistência da FIA, o que demonstra um progresso notável.

Além disso, a Ferrari, que fornece a UP, cedeu um carro de 2023 sob as regras TPC para treinar mecânicos e engenheiros.

Sergio Perez e Valtteri Bottas foram escalados para conduzir as sessões, embora Bottas ainda aguarde liberação da Mercedes após Abu Dhabi.

Durante o fim de semana do GP da Cidade do México, Perez confirmou que testará o carro em Imola no início de novembro.

“Terei dois dias em Imola, o que vai me ajudar bastante”, contou o mexicano. “Estamos indo bem com a preparação. Esses dias serão essenciais para preparar toda a equipe para o programa de testes, que começa em janeiro. Nessa fase, já estaremos 100% prontos”.

Após o turbulento fim de sua passagem pela Red Bull, Perez soou renovado e confiante.

“É ótimo fazer parte de uma equipe que ouve você, apoia e valoriza seu trabalho. Isso é o que todo piloto sonha em ter”.

Segundo a Auto Motor und Sport, o primeiro carro da Cadillac vai estrear com a fibra de carbono exposta em seu shakedown antes de receber uma pintura camuflada nos testes de Barcelona.