Aston Martin escapa de punição por violação do teto orçamentário

Aston Martin

A FIA identificou duas equipes em desacordo com o teto orçamentário da Fórmula 1 em 2024, e a Aston Martin aparece entre elas, conforme revelou o racingnews365.com.

Mesmo assim, a escuderia de Silverstone entregou todas as contas dentro do prazo estipulado pela federação.

No entanto, por causa de circunstâncias excepcionais e fora de seu controle, o relatório chegou sem a assinatura obrigatória do auditor. Portanto, o problema teve caráter puramente técnico.

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A FIA analisou o caso com atenção e entendeu a situação. Como o erro foi mínimo e não envolveu violação do limite financeiro, a entidade decidiu não aplicar punição.

Decisão vem em meio a especulações no paddock

Logo após divulgar o comunicado oficial, a FIA tentou conter os rumores que dominavam o paddock durante o Grande Prêmio da Cidade do México.

Com o esclarecimento, a federação encerrou as especulações sobre possíveis sanções contra a Aston Martin.

Como funciona o teto de gastos na F1

A FIA criou o teto orçamentário em 2021 para reduzir desigualdades entre as equipes e controlar os custos crescentes da categoria.

O regulamento atual limita os gastos anuais de cada escuderia a US$135 milhões. Contudo, com os ajustes de inflação, o valor real varia entre US$150 e 160 milhões.

O limite cobre todas as áreas técnicas e esportivas relacionadas à performance do carro. Já setores como marketing, comunicação e relações públicas ficam fora da conta.

Além disso, os três funcionários mais bem pagos de cada equipe e os pilotos titulares também não entram no cálculo final.

Histórico: Aston Martin já enfrentou caso semelhante

Em 2022, a Aston Martin também se envolveu em um incidente parecido. Naquela temporada, a equipe cometeu uma falha procedimental referente ao ano anterior.

A FIA identificou o erro e aplicou uma multa de US$ 450 mil, sem classificá-lo como tentativa de burlar o teto financeiro.

Lição aprendida e foco no futuro

Apesar do contratempo, a Aston Martin evitou danos maiores. A escuderia reconheceu o erro e pretende fortalecer seus processos internos para cumprir integralmente as exigências da FIA nas próximas temporadas.

O episódio mostra que a federação continua aplicando bom senso em situações menores, priorizando transparência, consistência e equilíbrio regulatório dentro da F1.