Hamilton tenta medidas drásticas novamente na Ferrari

segunda-feira, 13 de outubro de 2025 às 16:25

Lewis Hamilton

Hamilton está tentando tomar medidas drásticas novamente na Ferrari poucos dias antes do GP dos EUA. Além disso, o heptacampeão tomou novas iniciativas para tentar melhorar o desempenho da Ferrari antes da etapa texana.

Estreia difícil na Ferrari

A temporada de estreia de Lewis Hamilton na Ferrari tem sido mais complicada do que se esperava. Em particular, ele luta para reencontrar o ritmo que teve na Mercedes e na McLaren. Ainda assim, Hamilton segue empenhado em mudar a trajetória da equipe.

Resultados após 18 corridas

Depois de 18 corridas, Hamilton e Leclerc continuam sem vencer um GP completo. Além disso, o único triunfo de Hamilton foi na Sprint do GP da China, em março. Já Leclerc conquistou apenas uma pole, no GP da Hungria. Esses números mostram o quanto a Scuderia ficou aquém das expectativas de disputar o título.

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Posição no campeonato e urgência

Hamilton está em P6 no campeonato de pilotos, 48 pontos atrás de Charles Leclerc e 211 pontos atrás do líder Oscar Piastri. Com apenas seis corridas restantes, o tempo para buscar uma vitória passou a ser curto. Portanto, a pressão por mudanças cresce a cada dia.

Relatório enviado à direção

De acordo com o Corriere della Sera, Hamilton enviou outro relatório detalhado à alta cúpula da Ferrari. Nesse documento, ele descreve várias mudanças que considera necessárias para reverter o desempenho da equipe. Além disso, o piloto pede ações imediatas que conectem o trabalho de Maranello com os resultados na pista.

Intervenções anteriores e simulador

Não é a primeira vez que Hamilton tenta falar diretamente com os executivos. Em julho, no GP da Bélgica, ele se reuniu com a direção para discutir melhorias estruturais. Da mesma forma, ele sugeriu ajustes baseados em testes no simulador, pensando já no carro de 2026. Assim, Hamilton busca alinhar dados do simulador com ações concretas no desenvolvimento.

Frustração com processos internos

Segundo fontes, Hamilton está insatisfeito com a desconexão entre o trabalho em Maranello e o desempenho nas corridas. Ele pediu revisão dos procedimentos internos e maior eficiência na comunicação entre áreas. No entanto, a política interna da equipe italiana tem dificultado respostas rápidas às suas solicitações.

Desejo de maior influência estratégica

Hamilton quer ter mais participação nas decisões do pit lane e nas estratégias de corrida. Por outro lado, a estrutura hierárquica atual da Ferrari limita sua capacidade de influenciar processos. Dessa forma, o britânico encontra resistência mesmo ao apresentar sugestões técnicas.

Pressão extra por erros e incidentes

Hamilton, de 40 anos, segue empatado com Michael Schumacher em sete títulos, e ainda sonha com o oitavo. No entanto, alguns erros atípicos neste ano aumentaram a pressão sobre ele. Por exemplo, a batida no GP da Holanda foi assumida pelo próprio piloto. Além disso, o fim de semana em Singapura ampliou suas frustrações: Leclerc foi P6, enquanto Hamilton teve problemas de freio nas voltas finais e chegou em P7; depois, recebeu punição por “direção perigosa” e caiu para P8.

Crise visível e busca de reação em Austin

O GP de Singapura foi apontado por Leclerc como um dos piores momentos da temporada; ele descreveu o carro como “inguiável”. Assim, a Ferrari enfrenta uma crise que exige respostas imediatas. Agora, a equipe tenta reagir no GP dos EUA, em Austin, para salvar ao menos um bom resultado na reta final da temporada.

AS - www.autoracing.com.br

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