A decisão mais dura de Domenicali: Deixar a Ferrari em 2014

domingo, 12 de outubro de 2025 às 9:45

Stefano Domenicali

O atual CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, revelou recentemente seu momento profissional mais complexo. Ele o descreveu como a decisão “mais difícil” e “mais fácil” simultaneamente. Isso porque ele se referia à sua renúncia da Ferrari em abril de 2014.

Domenicali começou sua jornada na Scuderia em 1995. Posteriormente, ele se tornou chefe de pessoal no departamento esportivo. Com efeito, ele trabalhou arduamente até substituir Jean Todt como chefe de equipe em 2008.

O peso da liderança e a saída estratégica

Em seu primeiro ano como chefe de equipe, a Ferrari conquistou o título de construtores. Contudo, em 2012, a equipe perdeu por pouco os títulos de pilotos e construtores, terminando em P2 em ambas as classificações. Entretanto, o ano de 2014 foi desastroso para o “Cavallino Rampante”. Consequentemente, Domenicali renunciou em abril daquele ano. Em outubro, por conseguinte, ele foi contratado pela Audi.

“Profissionalmente falando, a mais difícil e, talvez seja estranho dizer, mas também a mais fácil, foi quando eu renunciei da Ferrari em 2014,” Domenicali explicou no BSMT on the Map podcast.

Quero ser VIP

Ele defendeu a escolha como um ato de responsabilidade: “Era a hora certa para fazê-lo, por várias razões. Afinal, quando você tem certas responsabilidades, você deve assumi-las, mesmo que encontre outros contextos que possam justificar escolhas diferentes. Nesse sentido, este foi o momento mais difícil e mais fácil.”

O laço de Domenicali com Maranello era profundo. “Após 23 anos, finalizei meus estudos na universidade. Assim, a Ferrari representou 23 anos da minha vida,” ele lembrou. “De fato, lá eu fiz tudo, venci, perdi e cresci como homem, portanto, não foi trivial.”

A moldagem do futuro da Fórmula 1

Assumindo o cargo de CEO da Fórmula 1 em janeiro de 2021, Domenicali agora molda o futuro do esporte. O executivo italiano chegou a levantar a possibilidade de encurtar as corridas no futuro.

A proposta inicial encontrou rejeição generalizada. Apesar disso, o executivo comentou sobre a ideia. “As coisas estão indo muito bem hoje, mas precisamente por causa disso, não devemos nos acomodar; precisamos pensar no próximo passo adiante,” ele afirmou.

Muitos pilotos se manifestaram sobre o assunto. Por exemplo, Charles Leclerc demonstrou insatisfação. Ele disse que corridas mais curtas “realmente não são algo que vejo que deveria fazer parte do DNA da Fórmula 1.”

EB - www.autoracing.com.br

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