Vasseur explica falha de freio de Hamilton em Singapura

segunda-feira, 6 de outubro de 2025 às 9:26

Lewis Hamilton

Frederic Vasseur, chefe da Ferrari, garantiu que o carro de Lewis Hamilton permaneceu em condição segura para terminar o Grande Prêmio de Singapura mesmo depois da falha de freio nas voltas finais.

Segundo ele, o britânico reduziu o ritmo de forma significativa, evitando qualquer risco maior.

Hamilton reagiu após troca de pneus

Depois de uma troca tardia para pneus macios, Hamilton passou a recuperar terreno rapidamente. Volta após volta, ele tirava segundos preciosos de Charles Leclerc e Kimi Antonelli.

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Assim, percebendo o ritmo mais forte do companheiro de equipe, Leclerc decidiu ceder passagem para que o britânico pudesse atacar a Mercedes e consequentemente ajudar a Ferrari na disputa pelo segundo lugar no campeonato de construtores.

Entretanto, no momento em que se aproximava de Antonelli, o freio dianteiro esquerdo do SF-25 apresentou falha.

Como resultado, o carro começou a soltar faíscas e Hamilton precisou aliviar o ritmo imediatamente. Ainda assim, parecia garantido na sétima posição, já que Fernando Alonso vinha 43 segundos atrás, restando apenas três voltas para o fim.

Penalização e frustração no fim

Contudo, a situação se complicou. Hamilton cortou várias curvas e excedeu os limites de pista, o que resultou em uma penalização de cinco segundos. Dessa forma, caiu para o oitavo lugar após cruzar a linha de chegada apenas 0.4s à frente de um Alonso visivelmente irritado.

Vasseur: “O carro estava sob controle”

Depois da prova, Vasseur explicou que, apesar do susto, o carro de Hamilton continuava seguro para seguir até a bandeirada. Segundo ele, o britânico já havia desacelerado consideravelmente, o que reduziu os riscos.

“Desde a segunda ou terceira volta, tivemos de usar o lift and coast em boa parte da corrida, e isso nunca é fácil. É preciso adaptar o ponto de frenagem constantemente”, comentou Vasseur à imprensa.

Além disso, o francês destacou que, nos momentos em que Hamilton pôde acelerar, o ritmo da SF-25 foi competitivo. No entanto, completar quase toda a corrida em ritmo conservador tornou a missão muito mais difícil.

“Quando forçamos por algumas voltas, a performance foi boa. Mas é impossível correr 95% da prova com o pé atrás. Em Singapura, especialmente no meio do pelotão, os freios sofrem demais. Por isso, foi positivo não termos um abandono. Mesmo assim, o problema foi inesperado”.

Por fim, Vasseur reiterou que a situação nunca representou perigo real para o piloto.

“Em termos de segurança, estava tudo sob controle. Lewis reduziu bastante a velocidade no final, estava cerca de 30 segundos mais lento. Portanto, sim, estava seguro”.

 

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