Wolff trava renovação de Russell em meio a incertezas

terça-feira, 30 de setembro de 2025 às 9:31

George Russell

A renovação de contrato de George Russell com a Mercedes segue sem definição. De acordo com a imprensa japonesa, Toto Wolff estaria deliberadamente alongando as negociações, já que o futuro de Max Verstappen ainda gera dúvidas no mercado.

Segundo o portal as-web.jp, Russell pediu inicialmente um acordo de três anos e um salário comparável aos $20 milhões anuais recebidos por Lando Norris na McLaren.

No entanto, Wolff ofereceu apenas metade desse valor e um vínculo de apenas um ano. O dirigente justificou a proposta curta com a possibilidade de Verstappen deixar a Red Bull em 2027 e surgir como alvo da Mercedes.

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Cláusulas de performance como condição

Fontes próximas ao piloto indicam que Russell estaria disposto a aceitar a oferta de apenas uma temporada.

Entretanto, ele exige cláusulas de performance claras. Assim, o britânico de 26 anos quer garantias de renovação caso supere com frequência o estreante Kimi Antonelli, seu novo companheiro de equipe.

Por outro lado, Wolff tem resistido a incluir condições especiais no contrato. Durante o fim de semana em Baku, declarou: “Não temos pressa. A renovação certamente acontecerá, mas ainda não está fechada”.

Planejamento de carreira para 2027

Atualmente, Russell é administrado diretamente pela Mercedes. Apesar disso, já considera contratar um empresário independente. Dessa forma, ele pretende fortalecer sua posição para o movimentado mercado de 2027, quando vários contratos de destaque expiram.

Enquanto isso, Wolff admitiu que seus encontros de verão com Verstappen tiveram um caráter mais pessoal. Mesmo assim, ele não descartou de forma alguma a possibilidade de negociar com o tetracampeão mundial no momento em que o novo regulamento entrar em vigor.

Motores de 2026 em fase delicada

Paralelamente, a Auto Motor und Sport revelou que o projeto da unidade de potência de 2026 da Mercedes enfrenta falhas recorrentes nos testes iniciais.

Contudo, os engenheiros ressaltam que a situação lembra o que ocorreu em 2014. Naquele ano, as dificuldades também apareceram cedo, mas acabaram dando origem a um motor dominante, responsável por oito títulos consecutivos.

Além disso, a Mercedes terá de lidar com um desafio extra. A fabricante fornecerá motores não apenas para sua própria equipe, mas também para McLaren, Williams e a nova parceira Alpine. Já a Aston Martin migrará para a Honda a partir de 2026.

Segundo o engenheiro Andrew Shovlin, essa rede ampliada pode acelerar a evolução: “Com mais carros em pista e maior quilometragem, os erros surgem mais rápido. Em 2014, tivemos uma vantagem clara sobre a concorrência. Assim, a história pode se repetir”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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