Red Bull encara “teste real” em Singapura

Pierre Waché

A Red Bull chega ao GP de Singapura com expectativas elevadas, mas também com cautela. Segundo Pierre Waché, diretor técnico da equipe, a corrida será um “teste real” para medir o potencial do carro após as últimas atualizações.

Até aqui, a temporada seguiu sob domínio quase absoluto da McLaren, que já soma 12 vitórias em 17 corridas. A Red Bull, por sua vez, conquistou quatro triunfos – dois deles nas etapas mais recentes em Monza e Baku.

No GP da Itália, a equipe austríaca estreou um novo assoalho. Essa peça foi decisiva para a sequência de vitórias de Max Verstappen, mas agora o desafio é diferente.

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Isso porque o circuito de rua de Singapura exige alta carga aerodinâmica, o que pode expor novamente as fragilidades do carro.

“Trouxemos um novo assoalho e parece que está funcionando. Talvez também algum acerto com essa peça nos dê a possibilidade de competir. Ficamos mais competitivos em pistas de baixa carga”, explicou Waché no podcast F1 Nation.

“No entanto, veremos em Singapura, que normalmente não é o nosso tipo de traçado. Esse será o verdadeiro teste. Se mantivermos a competitividade e não perdermos muito terreno, teremos solucionado nosso problema”.

Verstappen pode reacender a luta pelo título?

As vitórias consecutivas de Verstappen reacenderam as especulações sobre uma possível volta do holandês à briga pelo título. Contudo, Waché tratou de reduzir as expectativas.

“Não sei. É corrida a corrida. Vencer um GP é extremamente difícil, ainda mais nessa competição. Conseguimos duas vitórias seguidas, mas é cedo para dizer que estamos na disputa”.

“Nosso foco continua sendo tornar o carro cada vez mais rápido. Além disso, nossa prioridade é superar Ferrari e Mercedes no campeonato de construtores”, destacou.