Ecclestone rebate versão de Massa sobre crashgate 2008
quinta-feira, 25 de setembro de 2025 às 9:39
Bernie Ecclestone
Bernie Ecclestone voltou a minimizar as acusações de que as autoridades da Fórmula 1 encobriram deliberadamente o crashgate de 2008.
A declaração acontece poucas semanas antes de um tribunal de Londres analisar o processo de Felipe Massa.
O ex-chefe da categoria, que completará 95 anos no dia da audiência em 28 de outubro, afirmou ao The Times que nunca existiu um mecanismo para anular o polêmico GP de Singapura.

Com isso, sua versão confronta diretamente a tese de Massa, que insiste na anulação da corrida.
“Não havia como mudar ou cancelar aquela prova”, disse Ecclestone. “Não existiam disposições que permitissem isso”.
Defesa de Max Mosley
Além disso, Ecclestone destacou que Max Mosley, então presidente da FIA, não sugeriu um encobrimento. Segundo ele, Mosley apenas avaliou que não havia provas suficientes para agir de imediato.
“Max não dizia que deveríamos esconder algo, mas apenas que isso não faria bem para a imagem da F1”, completou Ecclestone.
Massa intensifica a ofensiva judicial
Por outro lado, Felipe Massa mantém firme sua versão. O ex-piloto da Ferrari, que perdeu o título de 2008 para Lewis Hamilton por um ponto, argumenta que o acidente proposital da Renault invalida o resultado da corrida.
Além disso, ele ganhou força no ano passado, quando a imprensa alemã publicou uma citação de Ecclestone dizendo que Hamilton “não deveria” ter sido campeão.
No entanto, o britânico agora relativiza aquela fala.
“Concedi uma entrevista a um jornalista na Alemanha. O repórter, cujo inglês não era bom, apenas fazia anotações. Depois, alguém na Inglaterra publicou. Eu nem lembrava dessa entrevista até os advogados apresentarem o material”, explicou Ecclestone.
Ele ainda completou: “Os advogados da FIA, da F1 e os meus não entendem como esse caso pode chegar a julgamento”.
Luta de Massa por justiça
Enquanto isso, Massa sustenta que o episódio representou uma “conspiração” que prejudicou sua carreira e também o Brasil.
Assim, ele define sua batalha como um dever moral e como um precedente capaz de impactar a F1 no futuro.
Hoje com 44 anos, o ex-piloto exige indenização de dezenas de milhões de dólares e reforça que busca não apenas dinheiro, mas também justiça esportiva.
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