Mekies brilha na Red Bull após saída de Horner

Laurent Mekies – Red Bull

Mekies transforma a Red Bull rapidamente

Laurent Mekies venceu dois GPs e uma Sprint em apenas cinco finais de semana como chefe da Red Bull. O francês superou expectativas internas e também as suas próprias.

Mesmo assim, Mekies evita receber crédito. Ele prefere destacar o trabalho coletivo. Essa postura ajudou Verstappen a voltar ao protagonismo, conquistando poles decisivas e duas vitórias seguidas quando não era o favorito.

A grande mudança foi de método. Agora, há mais foco no feedback dos pilotos do que apenas em dados de simulação. Essa abordagem reequilibrou a equipe em pouco tempo.

Red Bull volta à disputa no campeonato

Com Horner, a Red Bull parecia destinada ao P4, seu pior resultado em dez anos. Hoje, está apenas 14 pontos atrás da Ferrari, terceira colocada, e 18 da Mercedes, em P2.

Quero ser VIP

Essa recuperação mostra como Mekies reorganizou a estrutura técnica e devolveu confiança aos pilotos. O francês recebeu uma das tarefas mais desafiadoras da F1 e, até aqui, está entregando resultados acima do esperado.

O legado de Horner e a escolha inesperada

Christian Horner comandou a Red Bull por 20 anos, transformando a equipe de promessa em campeã mundial. Conquistou títulos com Vettel e Verstappen e se tornou o chefe mais longevo da F1.

Curiosamente, foi Horner quem trouxe Mekies para a Racing Bulls após a saída de Franz Tost. Embora conhecesse seu talento, nunca o enxergou como sucessor direto.

O favorito para assumir a Red Bull era Jonathan Wheatley, mas ele fechou contrato com a Audi para liderar o novo projeto de F1. Assim, a escolha recaiu sobre Mekies.

Horner sente falta da Fórmula 1

Após deixar oficialmente a Red Bull, Horner segue em contato com membros do paddock. Ele recebeu mensagens de apoio de Verstappen e mantém boa relação com o holandês.

Segundo fonte próxima, Horner, aos 51 anos, deseja voltar à F1 assim que possível. O acordo atual o impede até meados de 2026.

O ex-chefe achou difícil perder o GP da Itália, corrida que acompanhou por três décadas seguidas. De longe, assistiu à vitória de Verstappen, sentindo ainda mais a ausência da categoria que marcou sua vida.