Sainz admite que estaria lutando pelo título na McLaren

quinta-feira, 11 de setembro de 2025 às 8:42

Carlos Sainz

Carlos Sainz acredita firmemente que hoje estaria disputando o título mundial da Fórmula 1 se não tivesse deixado a McLaren.

O espanhol de 31 anos competiu pela equipe britânica em 2019 e 2020. Logo depois, aceitou o convite da Ferrari, onde dividiu a garagem com Charles Leclerc até 2024.

Em entrevista à emissora DAZN, ele reconheceu que a escolha teve peso.

Quero ser VIP
 

“Os dois anos fortes na McLaren talvez tenham sido os melhores da minha carreira. Naquele período, consegui extrair o máximo do carro que tinha. Por isso, se tivesse ficado, estaríamos brigando por um campeonato mundial agora”.

No entanto, Sainz também destacou que não se arrepende de ter seguido para Maranello.

“Queria provar para mim mesmo e para todos que sou digno de estar lá, lutando por pódios e vitórias”.

Da Ferrari à Williams: altos e baixos

A saída da Ferrari no fim de 2024 representou outra virada. Afinal, a equipe italiana preferiu contratar Lewis Hamilton, heptacampeão mundial.

Para Sainz, a frustração maior não foi a troca em si, mas o fato de nenhuma outra equipe de ponta ter aberto as portas.

Assim, o espanhol optou por se juntar à Williams em 2025. Durante o GP da Itália em Monza, ele não escondeu a insatisfação com os resultados recentes.

“Nunca tinha vivido uma sequência tão longa de baixa performance e maus resultados”.

Contudo, Sainz ressaltou estar motivado.

“Estou muito feliz na Williams e acredito que é um ótimo lugar para meu futuro. Se conseguirmos levar a equipe de volta ao topo e alcançar um pódio ou até uma vitória, seria meu maior orgulho. É o projeto da minha vida”.

Trajetória marcada por desafios

Além disso, Sainz refletiu sobre sua jornada desde a estreia na Toro Rosso em 2015. Naquele ano, chegou como novato de 20 anos e teve como companheiro um adolescente chamado Max Verstappen, hoje tetracampeão mundial.

“Naquele momento, percebi que poderia não realizar meu sonho. Foi um choque de realidade. Entretanto, enfrentar Verstappen com toda a Red Bull ao lado dele me obrigou a dar o melhor de mim. Essa experiência fortaleceu muito meu caráter”, recordou.

Posteriormente, passou pela Renault, período que nunca considerou especial. Em seguida, contudo, veio a McLaren, que mudou tudo.

“Foi o primeiro lugar na F1 onde realmente me senti amado, apoiado e abraçado por todos. Isso elevou minha confiança e me permitiu crescer como piloto”.

 

LS - www.autoracing.com.br

Tags
, , , , , , , , , , , ,

ATENÇÃO: Comentários com textos ininteligíveis ou que faltem com respeito ao usuário não serão aprovados pelo moderador.