Verstappen cogita Ferrari em 2027 e agita paddock

Max Verstappen

As especulações sobre o futuro de Max Verstappen continuam a ganhar força. Embora seu vínculo com a Red Bull siga até 2026, a Ferrari apareceu como uma alternativa surpreendente para 2027.

Durante o fim de semana em Zandvoort, Jos Verstappen revelou à Viaplay que as conversas recentes não se limitaram apenas à Mercedes.

“Não é como se tivéssemos falado muito sobre isso neste ano”, explicou o pai e empresário do piloto. “No entanto, um pouco mais do que em temporadas anteriores. Estamos falando sobre Ferrari, Mercedes e Red Bull”.

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Essa inclusão da Ferrari na lista chama atenção porque Charles Leclerc tem contrato de longo prazo. Além disso, Lewis Hamilton, que ainda se adapta após deixar a Mercedes, também segue firmemente sob contrato.

Dessa forma, o cenário abre margem para especulações intensas dentro do paddock.

Cresce o temor de perder Verstappen

Nos bastidores, aumenta a preocupação de que a Fórmula 1 possa perder sua principal estrela. Afinal, Verstappen nunca escondeu o incômodo com o chamado “circo” da categoria.

Ainda que tenha reafirmado sua lealdade à Red Bull para 2026, ele deixou claro que, a partir de 2027, o futuro está completamente em aberto.

Poucos dias atrás, o tetracampeão mundial admitiu que, caso a Red Bull não apresente um carro competitivo em 2026, poderia disputar provas de resistência no GT3 paralelamente à F1.

Além disso, rumores apontam que ele pretende solicitar ainda neste mês as credenciais necessárias para competir em corridas de endurance. O lendário Nordschleife, onde testou neste ano com a equipe Verstappen.com, é considerado um dos possíveis palcos.

Domenicali tenta segurar o campeão

Diante desse cenário, o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, reforçou em entrevista ao jornal De Telegraaf o desejo de manter Verstappen no grid.

“Max é o melhor. Ele é incrível”, afirmou Domenicali. “Ele mostrou grande lealdade à Red Bull, mas é natural que, em algum momento, comece a olhar para outras opções”.

“Além disso, é evidente que ele tem interesse em competir em outras categorias. Isso é legítimo. Se ele estiver feliz, eu também estarei. Não quero perdê-lo, embora eu espere que isso não aconteça”.

Por fim, Domenicali ressaltou a importância da categoria: “A F1 é a F1. Na minha visão, ele ainda pode correr aqui por mais 10 anos – e com prazer”.