Piastri descarta alerta Senna-Prost na McLaren

Oscar Piastri e Lando Norris

Oscar Piastri deixou claro que a McLaren não precisou relembrar a ele e a seu companheiro de equipe Lando Norris do turbulento passado entre Ayrton Senna e Alain Prost.

Atualmente, o australiano desfruta da pausa de verão da Fórmula 1 como líder do campeonato. No entanto, após a derrota apertada para Norris na Hungria, sua vantagem caiu para apenas nove pontos.

Além disso, ainda restam 274 em disputa nas últimas dez corridas da temporada, incluindo três corridas curtas, o que aumenta a tensão na briga interna.

Quero ser VIP

Embora a disputa entre os dois venha sendo cordial até aqui, já houve um momento de atrito. No Canadá, por exemplo, Norris colidiu com Piastri, abandonou a prova e desperdiçou ao menos 10 pontos.

Na ocasião, ele ocupava a quinta posição. Caso tivesse finalizado aquela corrida, estaria agora liderando o campeonato, superando o colega australiano.

A sombra de 1989

Vale lembrar que a F1 já testemunhou uma rivalidade explosiva entre companheiros de McLaren. Em 1989, Senna e Prost viveram um duelo histórico, marcado por divergências internas e acusações de favorecimento.

Como resultado, a tensão chegou ao ápice em Suzuka, quando ambos se chocaram na chicane final, o que acabou garantindo o título a Prost.

Apesar dessa lembrança inevitável, Piastri reforçou que o cenário atual é bastante diferente. Segundo ele, dentro da McLaren ninguém precisou emitir um alerta “Senna-Prost”.

Foco no presente

“Não necessariamente. Todos conhecem a história de Senna e Prost, assim como outras rivalidades fora da McLaren”, explicou Piastri à imprensa.

Em seguida, o australiano destacou que a prioridade é preservar o clima positivo dentro da equipe:
“Estamos conscientes de que essa é uma oportunidade rara. Queremos manter a McLaren nessa posição por muitos anos”.

“Além de pilotar rápido, o que podemos fazer de melhor é dar moral, transmitir confiança e construir um ambiente saudável. Isso é fundamental tanto para esta temporada quanto para o futuro”.

“Já vimos como as coisas podem sair do controle, mas temos muitos motivos para evitar que isso aconteça. Desde a primeira corrida, tivemos liberdade para competir”.