Alpine F1 teria rejeitado oferta bilionária

quinta-feira, 7 de agosto de 2025 às 13:59

Alpine – Viry-Châtillon

A equipe Alpine de F1 teria rejeitado uma oferta de US$ 1,2 bilhão por compradores não identificados. Este valor teria sido a maior aquisição da história da F1, superando os £ 448 milhões pagos pela Audi à Sauber. Embora a equipe esteja na lanterna do campeonato mundial de Fórmula 1 nas férias de verão, essa rejeição sugere que a Alpine não tem interesse em vender, no momento.

As avaliações das equipes dispararam, pois o esporte se tornou tremendamente lucrativo. A compra pela Liberty Media e a quase imediata demissão de Bernie Ecclestone foram os principais catalisadores.

Eles marcaram apenas 20 pontos nos primeiros 14 eventos de 2025, o que a deixa 15 atrás da Haas, penúltima colocada. A equipe de Enstone detém a maior pontuação da história na última colocação. Apesar disso, a Alpine foca em 2026, quando vai correr com os motores Mercedes, o que pode representar uma chance de dar um passo significativo à frente.

Desempenho e o plano de futuro

O nome Renault retornou à F1 em 2017. Depois, eles mudaram para Alpine em 2021, a fim de promover a divisão de carros de performance. Sob esta identidade, a equipe conquistou somente uma vitória, com Esteban Ocon no GP da Hungria de 2021, e seis pódios. O desempenho é bastante medíocre para uma equipe de fábrica.

Após a Renault encerrar sua operação de motores de F1, houve um otimismo entre as partes interessadas. Parecia que Briatore preparava o terreno para uma venda, visando tornar a equipe um ativo mais atraente. Conforme relatado pelo Planet F1, o fechamento de um “departamento caro” ampliou o leque de compradores viáveis. A Renault detém 76% da equipe atualmente. Eles venderam uma participação minoritária a um consórcio de celebridades e atletas há alguns anos.

O desafio de ser cliente da Mercedes

A equipe Alpine está prestes a se tornar cliente da Mercedes, mas não quer treinar os pilotos dela. A saída de Luca de Meo do cargo de CEO da Renault aumentou a incerteza sobre o futuro da equipe de F1. Contudo, seu substituto, François Provost, não parece buscar ativamente uma venda.

Essa postura será testada se a Alpine tiver dificuldades com um motor Mercedes no próximo ano. Afinal, sacrificar o status de equipe de fábrica precisa valer a pena. A Mercedes usou seu fornecimento de motores para colocar George Russell na Williams no passado, por exemplo. A Alpine, no entanto, resistiria a aceitar Kimi Antonelli, que está tendo dificuldades em sua temporada de estreia. Eles não querem ser vistos como subservientes e desejam manter o controle sobre a dupla de pilotos. Pierre Gasly assinou uma extensão de contrato de vários anos. Franco Colapinto, que está sob pressão, tem um contrato de curto prazo, apesar do seu empréstimo da Williams ter custado bastante dinheiro aos franceses.

AS - www.autoracing.com.br

Tags
, , , , , , , , , , ,

ATENÇÃO: Comentários com textos ininteligíveis ou que faltem com respeito ao usuário não serão aprovados pelo moderador.