Rosberg: Negociar com Toto Wolff é “horrível”

Nico Rosberg e Toto Wolff

Nico Rosberg não poupou palavras ao descrever como é negociar com Toto Wolff. Segundo o campeão mundial de 2016, o chefe da Mercedes adota uma estratégia evasiva, tornando o processo extremamente frustrante.

Rosberg, que correu pela Mercedes entre 2010 e 2016, afirmou que Wolff simplesmente “desaparece” quando as conversas ficam sérias.

O ex-piloto alemão, agora comentarista da Sky Sports F1, comentou a situação atual de George Russell, cujo futuro ainda não está definido para 2026.

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Russell adia renovação: algo está em andamento?

Enquanto o contrato de Russell segue indefinido, crescem os rumores de movimentações internas na Mercedes. O britânico já venceu quatro GPs, mas deixou claro que não terá um novo acordo assinado antes das férias de verão – o que chamou a atenção de Rosberg.

“Você ouviu George? Ele disse: ‘Ah, com certeza não terei contrato assinado até a Hungria’. Tão definitivo assim? Parece que algo está acontecendo nos bastidores”, disse Rosberg.

Além disso, ao ser lembrado de que o GP da Hungria seria já na semana seguinte, Rosberg destacou o quão tarde isso é para a equipe.

“Em agosto, restam apenas alguns meses até o fim da temporada. E ele afirma com tanta certeza que não vai assinar? É no mínimo estranho”.

Wolff evita confronto direto, diz Rosberg

Ao ser questionado sobre como é negociar com Wolff, Rosberg foi sincero. De acordo com ele, o austríaco evita qualquer confronto direto, e por isso, desaparece quando pressionado.

“Toto é horrível de negociar. A tática dele é desaparecer”, revelou. “George deve estar tentando falar com ele, pressionando por respostas, e Toto simplesmente some”.

Rosberg até sugeriu que Wolff domina bem as artimanhas tecnológicas para evitar responder mensagens.

“Ele com certeza já descobriu como não ativar os recibos de leitura”, comentou. “Você vê a notificação, lê o começo da mensagem, mas não abre. Assim, ninguém sabe se você realmente viu”.

Experiência própria como base

Embora Rosberg tenha deixado claro que suas observações sobre Russell são suposições, ele se baseou em sua própria experiência para traçar o perfil de Wolff como negociador.

“Não estou dizendo que isso está acontecendo agora com George. Estou inventando, mas comigo era assim. Ele desaparecia, não atendia, era quase impossível de alcançar”.

Por fim, ele destacou como essa postura deixa o piloto sem alternativas.

“Você fica sem chance. Precisa dar um jeito de cruzar com ele em algum lugar, porque de outra forma ele não te responde”.