Leclerc relembra momentos marcantes com Jules Bianchi
quinta-feira, 17 de julho de 2025 às 10:57
Jules Bianchi
Neste 17 de julho de 2025, o mundo da Fórmula 1 relembra com pesar os 10 anos desde a morte de Jules Bianchi. O piloto francês sofreu um acidente fatal durante o GP do Japão de 2014.
No entanto, para Charles Leclerc, a perda vai além das pistas. Afinal, Bianchi era mais do que um colega de profissão – era seu padrinho, amigo próximo e uma das maiores influências de sua vida.
Muito mais que talento: o lado pessoal de Jules
Embora a maioria dos fãs reconheça o talento bruto de Bianchi e seu enorme potencial na F1, pouco se fala sobre sua vida pessoal. Por isso, Leclerc decidiu abrir o coração e contar detalhes da relação que tinha com Jules.

“Tenho várias histórias dessa época. Por exemplo, o primeiro filme de terror que vi foi com Jules. Ele achava que eu estava dormindo. Na verdade, eu só fingia, porque ele queria assistir com meu irmão mais velho”, revelou Leclerc ao site oficial da F1.
Além disso, Leclerc destacou o lado humano e divertido do padrinho.
“Jules era uma pessoa incrivelmente gentil. Muito engraçado, sim, mas também um pouco maluco – no melhor sentido da palavra. E estava sempre disposto a ajudar”.
Os primeiros passos de Leclerc, com Jules ao lado
Desde muito cedo, Bianchi esteve presente na jornada de Leclerc rumo à F1. Segundo Charles, foi ao lado dele e do irmão mais velho que ele teve suas primeiras experiências no kart.
“As lembranças mais vívidas são de quando eu tinha seis ou sete anos. Foi a primeira vez que me deixaram pilotar um kart de aluguel. Normalmente, era só para adultos. No entanto, o pai de Jules, que cuidava da pista, deixava a gente correr mesmo assim”.
Além disso, Leclerc relembra o ambiente especial que o cercava.
“Estar na pista com ele, com meu irmão, com o irmão mais novo do Jules e com tantos outros pilotos que se tornariam profissionais foi mágico”.
Quando a pista fechava, a diversão começava
Mas a diversão não parava por aí. Pelo contrário. Assim que o kartódromo fechava ao público, o grupo aproveitava para correr por horas.
“A gente esperava a pista esvaziar. Assim que ficava só pra gente, entrávamos e corríamos até cansar. Eram momentos intensos, e ao mesmo tempo, leves. Essas são realmente as memórias mais especiais que guardo”.
A influência que vai além da lembrança
10 anos após sua partida, o legado de Bianchi segue vivo no coração de Leclerc. Mais do que lembranças, Jules deixou valores, ensinamentos e uma presença constante no caminho do monegasco.
Por fim, Leclerc resume o impacto de seu padrinho com simplicidade e gratidão.
“Ele era felicidade pura. Sempre pronto para se divertir, sempre disposto a ajudar. Acima de tudo, uma inspiração que carrego comigo até hoje”.
Charles Leclerc, F1 2025, ferrari, gp japao 2014, jules bianchi, kart, marussia, padrinho de Leclerc, tragédia na F1
ATENÇÃO: Comentários com textos ininteligíveis ou que faltem com respeito ao usuário não serão aprovados pelo moderador.