Scott Dixon

A maratona de julho da IndyCar começou de forma intensa neste domingo em Mid-Ohio. Sob calor forte e com um traçado físico, a resistência dos pilotos foi testada do início ao fim.

Desde a largada, a corrida se desenhou como um duelo tático. Enquanto alguns apostaram na velocidade, outros focaram na economia de combustível. E foi aí que a experiência de Scott Dixon fez a diferença.

Dixon aposta em estratégia certeira e capitaliza

Logo nas voltas iniciais, duas bandeiras amarelas permitiram que Dixon seguisse um plano de apenas duas paradas. Assim, ele economizou combustível e ganhou tempo precioso enquanto os rivais aceleravam forte.

Por outro lado, Alex Palou adotou uma abordagem agressiva. Com uma estratégia de três paradas, ele manteve um ritmo intenso e reassumiu a ponta após a última janela de pits.

Contudo, a história mudou nas voltas finais.

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Palou comete erro e entrega a vitória

Faltando poucos giros para o fim, Palou cometeu um deslize raro. Ao sair da pista com duas rodas na grama, perdeu tempo e deixou Dixon assumir a liderança.

Embora Palou tenha pressionado nos momentos finais, Dixon soube controlar o ritmo enquanto seguia economizando combustível. No fim, o veterano cruzou a linha de chegada em primeiro.

Essa foi a 59ª vitória da carreira de Dixon, que estendeu seu recorde impressionante de 21 temporadas consecutivas com pelo menos uma vitória.

Palou amplia liderança no campeonato

Apesar do erro, Palou terminou em segundo e ampliou sua vantagem no campeonato. Ele largou da pole e dominou boa parte da prova, o que mostra sua consistência em 2025.

Além disso, a Honda teve motivos para comemorar. A marca japonesa conquistou uma dobradinha em casa e manteve sua invencibilidade após 10 corridas nesta temporada.

Lundgaard surpreende e volta ao pódio

Christian Lundgaard fechou o pódio em terceiro. Ele arriscou ao usar pneus macios da Firestone nas três passagens, mas a ousadia compensou.

O dinamarquês já soma dois pódios em 2025 e ocupa o quinto lugar no campeonato.

Últimas voltas embaralham o top 10

Mas não foi só o erro de Palou que alterou o resultado final. Vários pilotos arriscaram ficar na pista esperando por uma bandeira amarela tardia. Quando ela não veio, precisaram parar nos últimos minutos.

Nolan Siegel, por exemplo, ocupava a quarta posição até precisar de um splash de combustível com nove voltas restantes. Ele caiu para o 11º lugar.

Marcus Armstrong também perdeu posição. Ele disputava um lugar no pódio, mas precisou abastecer a seis voltas do fim e terminou em sétimo.

Fase ruim da Penske continua

A Team Penske teve mais um fim de semana para esquecer. Josef Newgarden perdeu o carro na freada da curva 1, ainda na volta inicial. O impacto com o guard rail encerrou sua corrida imediatamente.

Pouco depois, Will Power abandonou com problemas graves no motor. Scott McLaughlin, por sua vez, não conseguiu reagir e fechou em 23º.

A equipe tradicional vive uma fase sombria, sem ritmo e sem sorte na segunda metade do campeonato.

Rasmussen sem combustível e sem sorte

Christian Rasmussen também teve uma corrida para apagar da memória. Punido no grid e largando do meio do pelotão, ele ficou sem combustível após 30 voltas e abandonou à beira da pista.

Desde o pódio em Gateway, nada mais deu certo para o piloto da Ed Carpenter Racing.

Próxima parada: Iowa em rodada dupla

Agora, a categoria não para. No próximo fim de semana, a IndyCar encara uma rodada dupla no oval curto de Iowa. Depois disso, mais duas corridas consecutivas manterão o ritmo acelerado de julho.

Classificação da prova: