Frustração de Leclerc explode na classificação: “Que merda eu sou”

Charles Leclerc

Charles Leclerc não poupou críticas à própria performance após mais uma classificação decepcionante na temporada 2025 da Fórmula 1.

O piloto da Ferrari largará apenas da sexta posição no Grande Prêmio da Inglaterra depois de mostrar ritmo forte nos treinos livres.

Durante o rádio pós-volta, o monegasco perdeu o controle emocional e despejou frustração em uma sequência de palavrões. Mais tarde, ele reconheceu que está longe de seu melhor nível.

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Sem poles em 2025, ponto forte vira fraqueza

Leclerc é conhecido por seu talento em voltas rápidas – são 26 poles na carreira. Porém, em 2025, essa força parece ter evaporado. Nas 12 etapas disputadas até agora, o piloto da Ferrari não largou na frente nenhuma vez.

Em Silverstone, ele esperava brigar pelas primeiras filas. Liderou o terceiro treino livre e manteve bom ritmo nas sessões anteriores.

No entanto, no momento decisivo do Q3, falhou. Terminou a 0.229s da pole de Max Verstappen e inclusive atrás do companheiro de equipe Lewis Hamilton.

Rádio explosivo e silêncio após a volta

Logo após cruzar a linha, Leclerc bateu o volante e gritou com raiva: “Porra, porra, porra, que merda eu sou. É só isso que eu sou”.

O piloto permaneceu em silêncio durante toda a volta de entrada. Visivelmente abalado, conduziu o carro de volta aos boxes sem mais comentários pelo rádio.

Desempenho em queda na classificação

Ao conversar com a imprensa, Leclerc foi direto. “Não estou fazendo meu trabalho”, afirmou.

Segundo ele, a performance nas corridas tem sido sólida. Contudo, a classificação – antes seu diferencial – virou um calcanhar de Aquiles.

“Em quase todas as classificações, eu gostaria de voltar no tempo e mudar algo. Simplesmente não está funcionando. Tivemos boas sessões, mas nenhuma grande. Isso me frustra”.

Problemas específicos e dificuldades com o carro

Questionado sobre a origem do problema, Leclerc não deu detalhes, mas afirmou que os desafios enfrentados são específicos da Ferrari.

“Não é equilíbrio, não é aderência. É algo muito estranho. Estamos lutando contra o carro. Em circuitos de alta velocidade, isso só piora”.

Apesar da crítica, ele acredita que no domingo a situação será diferente.

“O lado bom é que amanhã não teremos esse problema. Durante a corrida, conseguimos lidar melhor com o carro”.

Corrida comprometida: mais uma vez no meio do pelotão

Largando em sexto, Leclerc precisará remar de trás novamente. À sua frente estarão Max Verstappen, os dois carros da McLaren, George Russell e Lewis Hamilton.

“Começar em sexto sempre complica tudo. Passamos a corrida tentando recuperar. Quando finalmente nos aproximamos da ponta, os líderes já abriram vantagem. Precisamos melhorar na classificação”.