Red Bull e o desafio dos motores para 2026

Christian Horner

Red Bull encara grande desafio com motor próprio para 2026

Christian Horner, chefe da Red Bull, reconhece que a temporada 2026 de Fórmula 1 será dura. A equipe assume o ambicioso desafio de desenvolver seu motor internamente, com o apoio da Ford, por meio da Red Bull Powertrains.

Futuro de Verstappen segue em pauta, mas permanência é provável

Apesar do contrato de Max Verstappen com a Red Bull até 2028, especulações crescem. A equipe do holandês manteve conversas recentes com a Mercedes sobre o futuro. No entanto, tudo indica que Verstappen ficará na Red Bull em 2026.

O piloto poderá observar o desempenho dos novos motores antes de decidir seu caminho a partir de 2027. Ele não demonstra vontade de sair, mas pode ser forçado caso a Red Bull não se adapte bem às novas regras.

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A pressão de começar bem com o novo motor

Horner sabe que entrar como fabricante de motor em 2026 é um enorme desafio. Ele admitiu que seria uma vergonha para a Mercedes – e para qualquer rival – se a Red Bull já chegasse à frente no primeiro ano.

“Entendemos a pressão. Temos uma equipe muito capaz e investimos muito. A cultura da equipe é forte. Podemos estar competitivos, talvez tão bons quanto hoje contra outros fabricantes. Tudo está em aberto,” afirmou Horner.

Motor interno é aposta certa para o futuro

Ainda há discussões sobre regras para evitar disparidades grandes entre motores, como mais orçamento ou tempo de teste para quem ficar para trás. Mesmo assim, Horner está confiante.

Ele destaca que ter engenheiros de motor e chassis trabalhando lado a lado faz toda a diferença: “A comunicação direta, no mesmo espaço, é inestimável e vai gerar resultados.”

Por fim, ele acredita que, mesmo que a estreia em 2026 seja difícil, a longo prazo – 2027, 2028 e além – a decisão de desenvolver o motor internamente será a escolha certa para a Red Bull.