F1: Silverstone Celebra 75 Anos com Novidades da Pirelli
sexta-feira, 4 de julho de 2025 às 8:00A metade da temporada da Fórmula 1 nos leva de volta às origens. Há 75 anos, o primeiro GP válido pelo Mundial de Pilotos aconteceu em 13 de maio de 1950. O palco foi Silverstone, uma pista construída em um antigo aeródromo militar da Segunda Guerra Mundial.
Boné de Pódio Especial Comemora Aniversário
Para celebrar este marco, a Pirelli lançou uma edição especial do Boné de Pódio. Esta peça faz parte da coleção Pirelli Design, uma colaboração com o renomado designer Denis Dekovic. Você já pode adquirir o Boné de Pódio de Silverstone na plataforma de e-commerce dedicada da Pirelli.

Os Compostos: Mais Estratégias em 2025
A Pirelli trouxe uma mudança importante para os compostos deste GP. A escolha? C2 (duro), C3 (médio) e C4 (macio). Esta seleção é um passo mais macia que no ano passado. A intenção, em colaboração com FIA, F1 e equipes, é simples: ampliar as opções estratégicas para a corrida.
Em 2024, o C3 era o macio. Poucos pilotos o usaram no final da corrida, depois da chuva. Este ano, como o médio, o C3 deve desempenhar um papel crucial em várias fases da prova. Se você planeja uma única parada, o stint precisa de um gerenciamento cuidadoso. Espere um tempo maior de corrida com esses pneus. Lembre-se: a troca de pneus é rápida, com média de 20,5 segundos. As ultrapassagens são sempre possíveis.
Silverstone 2024: Uma Corrida de Variáveis
O GP da Grã-Bretanha de 2024 viu o uso de todos os compostos para pista seca e também dos intermediários. 17 pilotos largaram com pneus médios. Apenas Ocon e Zhou optaram pelos macios. Pérez largou do box com os duros.
O C2 provou sua eficácia. Os pilotos atacaram desde o início, mesmo com o tanque cheio. Gerenciaram bem as condições complicadas quando a chuva começou. Os médios também ofereceram boa flexibilidade para o primeiro pit stop, afinal, a previsão de chuva estava presente antes da largada.
Então, os intermediários entraram em cena com a transição. Quem trocou cedo, como Leclerc e Pérez, precisou de um novo jogo de pneus quando a chuva realmente apertou. O conjunto original desgastou. Contudo, a chuva não foi tão intensa quanto no TL3 do dia anterior. Isso resultou em maior desgaste à medida que a pista secava. No final da corrida, os três compostos de pista seca performaram em pé de igualdade. Entre os líderes, diferentes pneus funcionaram bem: Hamilton venceu com a Mercedes usando macios, Verstappen mostrou o melhor ritmo com a Red Bull nos duros, e Piastri foi muito competitivo em sua McLaren com os médios.
A Pista Lendária: Silverstone
Silverstone já sediou 59 GPs. É um recorde, superado apenas por Monza (74 eventos). Seu traçado permanece praticamente inalterado. Com 5.861 metros, é uma das pistas mais longas do calendário. São 18 curvas: 10 para a direita e 8 para a esquerda.
Alguns trechos, como o complexo Maggots-Becketts-Chapel, exigem mudanças rápidas e de alta velocidade. Geram forças laterais intensas, comparáveis a Spa-Francorchamps e Suzuka. O circuito recebe corridas de quatro e duas rodas quase o ano todo. Isso garante boa aderência desde o primeiro treino livre de sexta-feira. A pista ainda tem um nível de abrasividade classificado como médio-baixo.
Apesar do verão, o clima inglês é imprevisível. Variações bruscas de temperatura, vento e chuva repentina podem mudar completamente o cenário da corrida. O ano passado é a prova disso.
O Berço da F1: 75 Anos de História
Silverstone é o verdadeiro berço da Fórmula 1. A primeira corrida válida para o campeonato de pilotos aconteceu lá em 13 de maio de 1950. Mais de 100 mil espectadores assistiram. A bordo de um Alfa Romeo 158 com pneus Pirelli, Nino Farina conquistou pole position, volta mais rápida e a primeira vitória da história da F1. O italiano também se tornou o primeiro Campeão Mundial, garantindo o título na etapa final em Monza.
De Silverstone a Monza, uma conexão especial se forma este ano. Enquanto a Fórmula 1 celebra seu jubileu de diamante na Inglaterra, o fim de semana do GP da Itália, em Monza, terá uma cerimônia especial. Ela comemorará o 500º GP da Pirelli. Embora a marca seja alcançada em Zandvoort, no GP da Holanda, a celebração em Monza é apropriada. Afinal, o circuito fica a apenas 15 quilômetros da sede da Pirelli, em Milão.
Estatísticas e Recordes em Silverstone
A quinta-feira, 3 de julho, marca o início do 76º GP da Grã-Bretanha. Ao lado do GP da Itália, é uma das únicas corridas presentes em todas as temporadas do Campeonato Mundial. A prova britânica também foi disputada em Aintree (cinco vezes) e Brands Hatch (12 vezes). Silverstone também sediou o GP do 70º Aniversário da F1 em 2020, durante a pandemia.
Sir Lewis Hamilton é o maior vencedor do GP britânico. Ele soma nove vitórias em casa — um recorde. Sua equipe atual, a Ferrari, é a escuderia com mais triunfos no evento: 18 no total. Hamilton também lidera em número de poles (7) e pódios (14). Seu compatriota Nigel Mansell detém o recorde de voltas mais rápidas em corrida (7). Entre as equipes, a Ferrari lidera os rankings de poles (16), pódios (59) e voltas mais rápidas (21).
A Grã-Bretanha forneceu mais pilotos à Fórmula 1 do que qualquer outro país, com 179 representantes. Em 1.120 corridas, ao menos um piloto britânico esteve no grid. A bandeira do Reino Unido já foi hasteada por 20 campeões mundiais, totalizando 319 vitórias, 308 poles, 787 pódios e 282 voltas mais rápidas em corrida.
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