Verstappen: Carro da Red Bull “não é ciência de foguetes”

quinta-feira, 3 de julho de 2025 às 9:00

Max Verstappen

Max Verstappen rejeitou qualquer noção de que exista um segredo técnico ou “ciência de foguetes” por trás da sua impressionante adaptação aos carros da Red Bull.

De forma direta, o tetracampeão mundial destacou que sua sintonia com o equipamento vem, acima de tudo, de anos de experiência e de um processo natural de adaptação.

Nos últimos anos, a Red Bull tem enfrentado grandes dificuldades para encontrar um companheiro de equipe que consiga acompanhar o ritmo de Verstappen.

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Sergio Perez, por exemplo, foi dispensado no final da temporada 2024. Na sequência, a equipe apostou em Liam Lawson. Entretanto, o neozelandês durou apenas duas corridas. Depois disso, Yuki Tsunoda assumiu a vaga – mas também vem encontrando sérios obstáculos para entregar bons resultados.

Enquanto isso, Verstappen segue dominante. E segundo ele, essa diferença não deve ser vista como algo misterioso. Pelo contrário, é apenas uma questão de estilo, hábito e evolução contínua.

“Antes de tudo, cada piloto é diferente”, explicou Verstappen à imprensa. “O que eu preciso do carro pode não funcionar para outra pessoa, e isso é absolutamente normal”.

Sintonia construída com tempo, feeling e adaptação constante

Para reforçar sua visão, o piloto da Red Bull destacou que boa parte do seu estilo de condução foi moldada desde os primeiros anos no kart. Assim, ao longo do tempo, ele aprendeu a extrair o máximo do equipamento sem depender de condições ideais.

“Me concentro no que eu preciso do carro e sigo o que aprendi desde muito jovem”, disse ele. “A forma como piloto, como reajo ao comportamento do carro, tudo isso faz parte de um processo que se tornou natural para mim”.

Ao invés de procurar soluções mágicas no acerto do carro, Verstappen prefere confiar na comunicação constante com os engenheiros. Por isso, seu foco está sempre na identificação rápida de problemas como saídas de frente ou de traseira, além de ajustar seu estilo conforme necessário.

“Não existe uma ciência exata por trás disso”, acrescentou. “Trata-se de feeling, de sensações que tenho ao volante, do que a equipe observa nos dados, e a partir disso, comunicamos o que precisa ser melhorado”.

Além disso, Verstappen explicou que todo novo carro exige uma curva de aprendizado. E em muitos casos, quando não é possível fazer mudanças imediatas, a responsabilidade recai sobre o piloto.

“Você começa cada temporada com um carro novo. Inevitavelmente, sempre haverá pontos a melhorar. Quando as mudanças demoram a chegar, eu busco me adaptar como piloto. É assim que funciona na Fórmula 1: um processo constante de evolução”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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