No Canadá, Gabriel Bortoleto disputou a 10ª etapa do Mundial de F1

Gabriel Bortoleto

Gabriel Bortoleto finalizou sua participação no Grande Prêmio do Canadá, a décima etapa do Campeonato Mundial de Fórmula 1. Ele conquistou a 14ª posição. Este fim de semana mostrou sua capacidade de adaptação e crescimento constante na categoria principal do automobilismo mundial.

O jovem brasileiro de 20 anos enfrentou um novo desafio: o icônico Circuito Gilles Villeneuve, em Montreal. Nesse local, as margens entre os competidores são mínimas. Por isso, cada milésimo foi crucial para o resultado final.

Bortoleto começou o fim de semana com um bom desempenho nos treinos livres. Primeiramente, ele registrou o 16º tempo no TL1 (1:14.324). Depois, ele melhorou para a 13ª posição no TL2 (1:12.896). Assim, ele demonstrou rápida adaptação ao traçado canadense, onde percorreu 62 voltas.

“Foi um início muito positivo para o nosso fim de semana”, destacou o piloto. “É minha primeira vez nesta pista, então estava focado em entender como Montreal funciona. Estou satisfeito com a sessão muito sólida que tivemos”, concluiu Bortoleto após os treinos de sexta-feira.

Classificação com Gosto Amargo

No sábado, Bortoleto ficou fora do Q2 por uma margem mínima: apenas sete milésimos de segundo. Essa diferença ínfima ilustra a extrema competitividade do grid atual. O brasileiro terminou o Q1 na 16ª posição, com o tempo de 1:12.385.

“Estou desapontado por não ter chegado ao Q2 hoje”, analisou Bortoleto. “Especialmente por uma diferença tão pequena. Perdemos a chance por apenas sete milésimos. Em uma pista como esta, isso não é nada.” Ele acrescentou: “Ainda não temos o carro para estar confortavelmente lá sempre, mas estamos construindo isso. Estamos chegando mais perto a cada fim de semana.”

Carro Demonstrou Bom Ritmo na Corrida

Largando da 15ª posição, Bortoleto enfrentou uma corrida desafiadora. Carros teoricamente mais rápidos o pressionaram logo nas primeiras voltas. A equipe optou por uma estratégia ousada: um longo stint com pneus duros. O objetivo era se beneficiar de uma possível entrada do Safety Car. Gabriel permaneceu 48 voltas na pista com o mesmo jogo de pneus da largada. Isso demonstrou, acima de tudo, um excelente controle sobre o desgaste dos pneus. Além disso, ele esteve à frente de carros notavelmente mais velozes, como Red Bull, Williams e Alpine, por um grande número de voltas. Ao final das 70 voltas, o brasileiro recebeu a bandeirada de chegada na 14ª colocação.

“Foi um fim de semana difícil para mim”, declarou Bortoleto após a prova. “Mas fico satisfeito em ver a equipe pontuar novamente.” Ele continuou: “Sinto que havia mais potencial. Contudo, precisamos entender o que mais podemos fazer para começar a pontuar. Fizemos progresso desde Barcelona, mesmo que a pista não nos favorecesse tanto. Estou confiante de que estamos indo na direção certa”, concluiu o piloto brasileiro, já focado nos próximos desafios do calendário.

Mesmo com um resultado aquém das expectativas pessoais, Bortoleto mantém o foco em sua evolução contínua. Ele tem demonstrado isso ao longo de sua temporada de estreia. O Grande Prêmio do Canadá reforçou que Gabriel segue em uma curva ascendente de aprendizado. Ele acumula experiência valiosa em cada etapa. Assim, ele consolida sua posição como a principal estrela do automobilismo brasileiro na elite mundial.

O Campeonato Mundial de F1 retorna à Europa na próxima etapa. Entre os dias 27 e 29 de junho, será disputada a 11ª etapa do ano: o Grande Prêmio da Áustria, no Autódromo de Red Bull Ring, em Spielberg.