Horner explica protesto da Red Bull contra Russell

Max Verstappen e George Russell

Christian Horner, chefe da Red Bull, revelou os motivos que levaram a equipe a apresentar dois protestos formais contra George Russell, vencedor do Grande Prêmio do Canadá.

O piloto da Mercedes venceu a prova no Circuito Gilles Villeneuve após largar na pole position, mas gerou controvérsia durante um período de safety car nas voltas finais.

Conduta sob o safety car gerou questionamentos

Uma colisão entre os dois pilotos da McLaren nos momentos finais levou à entrada do safety car, o que aproximou Max Verstappen de Russell.

Segundo Horner, o britânico pilotou de maneira errática, freando bruscamente na reta principal enquanto estava à frente do pelotão, o que fez com que Verstappen o ultrapassasse momentaneamente.

Distância acima do permitido

Além da frenagem abrupta, Horner destacou que Russell manteve uma distância muito maior do que a permitida em relação ao safety car – o triplo do limite estipulado pelo regulamento.

“A primeira questão é a pilotagem errática atrás do safety car, onde George freou de modo brusco, obviamente de olho em Max. A segunda é a distância para o safety car, que estava cerca de três vezes além do permitido”, afirmou ele à imprensa.

Direito de protestar e surpresa da equipe

Horner ressaltou que apresentar o protesto faz parte dos direitos das equipes. Cada protesto custa €2.000, e segundo ele, a Red Bull ficou surpresa por não ter sido notificada pelos comissários sobre a situação antes.

“É nosso direito como competidores protestar. Foi o que fizemos, e por isso Max e os rapazes agora estão diante dos comissários”, declarou ele.

Apesar da ação nos bastidores, Horner indicou que Verstappen não solicitou diretamente o protesto. “Max estava falando com vocês (mídia), ele nem sabia. Isso é uma decisão da equipe”.