Barrichello cita lembrança com Schumacher e chance de Mick voltar à F1

Schumacher e Barrichello

Rubens Barrichello e Michael Schumacher foram companheiros de equipe na Ferrari durante cinco anos, de 2000 a 2005, época em que o alemão faturou cinco títulos seguidos. Em entrevista exclusiva ao PokerScout, Rubinho relembrou momentos com o antigo companheiro e opinou também sobre Mick Schumacher, filho de Michael, que busca retornar à Fórmula 1. O brasileiro diz que sua melhor lembrança com Schumi foi quando foram para a Disney junto de suas famílias no avião particular do alemão, após um GP em Suzuka.

“Michael Schumacher teve ótimos momentos juntos, mas também alguns ruins. Paramos de nos contatar tanto quando nossas famílias apareceram, somos dois caras de família.Teve um momento, depois que corremos em Suzuka, em que ele perguntou: ‘Para onde você está indo?’ e eu estava indo para a Disney. Acontece que Michael também estava indo para lá e nos ofereceu uma carona no avião dele. Passamos um tempo juntos na Disney com a família e amigos. Eu era muito competitivo na Ferrari e queria lutar pelos meus direitos na equipe, mas Michael e eu nos divertimos muito juntos como companheiros de equipe”, afirma.

A respeito de Mick Schumacher, Barrichello fala sobre as possibilidades do piloto de 26 retornar à Fórmula 1 e relembra quando teve a oportunidade de conversar com ele.

“Vejo Mick Schumacher quando ele corre em hipercarros, meu filho Eduardo corre pela Aston Martin em um GT3, vejo Mick às vezes no paddock. Ele é um cara muito, muito legal. Obviamente, não pergunto nada a ele sobre a saúde de Michael [Schumacher], porque o mais difícil para a família deve ser as pessoas perguntarem muito sobre isso. Não quero ser intrusivo”.

“Houve um momento adorável em que nos encontramos com Mick e ele perguntou: ‘Conte-me um bom momento que você teve com meu pai’. Contei a ele uma história que o fez rir. Foi um momento muito bom.” Desejo tudo de bom ao Mick, porque ele definitivamente tem talento para pilotar. Na F1, na década de 1980, tínhamos 36 carros, o que deu a muitos pilotos a oportunidade de ter uma chance no esporte. Quando você tem 20 carros e muita gente com dinheiro, fica muito difícil para alguém como o Mick voltar à F1”, conclui.