Russell analisa opções com a aproximação do término do contrato

George Russell, Toto Wolff e Andrea Kimi Antonelli

O piloto da Mercedes, George Russell, com um ótimo desempenho, mas sem contrato para 2026, declarou que seu futuro na Fórmula 1 permanece em aberto. O chefe da equipe, Toto Wolff, enfrenta um dilema: abrir uma possível vaga para Max Verstappen em 2026, enquanto expressa satisfação com seus pilotos atuais.

Ao lado da dupla da McLaren e de Verstappen, Russell brilha particularmente em 2025, com seu novo companheiro de equipe, Andrea Kimi Antonelli, de 18 anos, emergindo como uma futura estrela.

“George está no comando no momento”, disse Wolff ao jornal Osterreich. “Ele está consistentemente na frente, aproveitando ao máximo o carro aos domingos”.

Apesar disso, Wolff evitou discutir a extensão do contrato de Russell, o que gerou especulações sobre o futuro do britânico de 27 anos. “Isso está sendo exagerado”, afirmou Wolff.

“Temos um cronograma. Estamos absolutamente alinhados com George. Se eu anunciar uma data agora, só vou criar uma pressão desnecessária. Combinamos que nos encontraremos no início do verão europeu”, prosseguiu.

Um cenário sugere que, se Verstappen se juntar à Mercedes, a Red Bull pode perseguir ansiosamente o confiável Russell. Wolff, no entanto, questionou a parceria, observando:

“Kimi e George estão trabalhando juntos no carro, e a atmosfera é relaxada e divertida, apesar de toda a pressão. Na Red Bull, a pressão é certamente maior”.

Outra possibilidade pode surgir se Lewis Hamilton, com dificuldades na Ferrari, se aposentar. “Acho que não”, opinou Wolff quando questionado se Hamilton poderia desistir. “As pessoas descartam Lewis rápido demais”.

A clara preferência de Russell é permanecer nos prateados, afirmando em Imola: “Quero estar na Mercedes no ano que vem. É onde eu quero estar. Mas as coisas precisam estar certas. Tudo precisa fazer sentido. Mas não consigo entender por que isso não vai acontecer”.

Ele permanece aberto a alternativas, acrescentando: “Sempre disse que ficaria feliz em ser companheiro de equipe de qualquer piloto neste grid. Então, não acho que nada esteja fora de questão para o próximo ano, em termos de qualquer movimentação em todo o grid”.

Refletindo sobre a Mercedes pós-Hamilton e a nova dinâmica da era Antonelli, ele observou: “Há mais calma na equipe. É um bom lugar para nós agora”.