Leclerc diz que lutará, mas “não pode fazer milagres” pela Ferrari

Charles Leclerc

Após se classificar em 11º no grid em Imola, uma posição à frente do companheiro de equipe e heptacampeão mundial Lewis Hamilton, Charles Leclerc admitiu que seu carro carecia de ritmo e potencial.

Enquanto Oscar Piastri manteve sua consistente demonstração de velocidade ao conquistar sua terceira pole do ano, à frente do tetracampeão Max Verstappen, da Red Bull, as Ferraris sofreram e foram empurradas para fora do top 10 por ambas as Aston Martins.

“Você sempre pode fazer mais com uma volta e melhorar algumas coisas”, disse Leclerc. “Mas não estamos em lugar nenhum. Não há desempenho suficiente no carro e fico me repetindo. Não há o potencial que eu esperava do carro no momento e precisamos melhorar”.

Leclerc conquistou o único pódio da Ferrari no início deste ano, mas não conseguiu sustentar a disputa, enquanto Hamilton, a principal contratação da equipe, não conseguiu se adaptar e brilhar.

Leclerc disse que a Ferrari havia discutido seguir o exemplo da Aston Martin e trocar os novos e imprevisíveis pneus C6 “supermacios” fornecidos pela Pirelli pelos “médios”, mas rejeitou a ideia.

“Discutimos isso, mas não estava nos nossos planos e não era algo que considerássemos seriamente. Parabéns à Aston Martin – eles estão fazendo bons tempos de volta e, mesmo com os C6, foram rápidos”, explicou.

Olhando para o futuro, ele acrescentou: “Posso lutar o quanto quiser, mas não posso fazer milagres. É isso que há no carro e estou tentando extrair o máximo dele”.