Bearman critica decisão “totalmente injusta” da FIA

Oliver Bearman

Oliver Bearman criticou duramente a FIA depois que sua volta mais rápida na classificação para o GP da Emilia Romagna foi deletada devido a uma bandeira vermelha.

O piloto da Haas disse que só foi notificado da bandeira vermelha “bem depois de cruzar a linha de chegada”.

A classificação em Imola foi marcada por duas bandeiras vermelhas no Q1. A primeira interrupção ocorreu quando Yuki Tsunoda bateu e a segunda após o acidente de Franco Colapinto.

A batida do argentino encerrou o primeiro segmento, mas Bearman estava em uma volta rápida quando a bandeira vermelha foi agitada.

O britânico alega que só foi notificado depois de cruzar a linha de chegada, o que normalmente significaria que sua volta seria mantida.

Entretanto, a FIA decidiu que a bandeira foi mostrada antes de Bearman terminar a volta, então ela não contaria. Com isso, o britânico se classificou em 19º, à frente apenas de Tsunoda, que não marcou tempo.

“A luz vermelha acende no painel”, explicou Bearman. “Para mim, isso só aconteceu bem depois de eu ter cruzado a linha. Assistindo ao vídeo, ficou claro que não havia nenhuma bandeira vermelha quando cruzei a linha”.

“Então, acho totalmente injusto que a volta seja deletada. Acredito que, uma vez que tomam uma decisão, mesmo que seja claramente errada, eles não vão voltar atrás. E isso parece um pouco duro”.

A Haas tentou argumentar a favor de Bearman, o que levou a um atraso inesperado para o início do Q2. Porém, os comissários não voltaram atrás na decisão.

“Infelizmente, agora estamos em último lugar”, acrescentou ele. “São coisas assim… trabalhamos e investimos muito. Temos um novo pacote neste fim de semana que já estava em preparação há meses”.

“É a única chance que temos de mostrar isso. Fiz uma volta representativa e realmente tirei o máximo proveito do carro, e é isso que temos para mostrar. É uma pena”.