Domenicali: F1 pode descartar motores híbridos em 2030

Stefano Domenicali

A Fórmula 1 pode dar adeus à controversa era dos motores híbridos a partir de 2030.

Stefano Domenicali, CEO da F1, espera uma “batalha mais acirrada” na pista de Imola neste fim de semana, mas também um evento movimentado fora da pista, com rumores e conversas.

Por exemplo, o Gazzetta dello Sport afirma que o novo Pacto de Concórdia agora está sendo negociado ativamente, uma vez que o documento crítico ligando a categoria à FIA e às equipes vai expirar no próximo ano.

“A questão da Red Bull possuir duas equipes surgiu”, admite Domenicali. “Mas eles poderão continuar assim devido à contribuição que a marca deu à história da F1”.

“Nós também confirmamos o limite máximo de 25 GPs por temporada e pretendemos expandir o novo formato de corrida curta para mais eventos porque torna os finais de semana mais emocionantes”.

2025 será a última temporada do atual ciclo do regulamento, com as regras de chassis, aerodinâmica e motores passando por uma grande reformulação em 2026.

“Na última reunião da Comissão de F1, houve acordo sobre os principais pontos e foi decidido que as regras serão publicadas no dia 1º de junho”, revelou Domenicali.

“Todas as equipes já estão trabalhando nos carros de 2026. O pacote aerodinâmico terá alguns novos recursos importantes. O ponto sensível é o alto peso dos monopostos, e esse é um problema que persiste”.

“E também da minha perspectiva, gostaria que os motores produzissem um um som mais agradável e mais alto, como os entusiastas estão pedindo”.

“Se os combustíveis sustentáveis ​​nos levarem a emissões zero, então podemos até pensar em abandonar as unidades de potência híbridas em 2030”.