Demissão de Giovinazzi é “uma questão de tempo”, diz jornalista
quinta-feira, 4 de novembro de 2021 às 10:01
Antonio Giovinazzi
Um dos mais respeitados e experientes jornalistas da Fórmula 1 acredita que os dias de Antonio Giovinazzi na Alfa Romeo estão contados.
Dias atrás, o veterano David Coulthard disse que o italiano é um “piloto de qualidade” que pode enfrentar dificuldades para manter seu lugar em 2022.
Isso porque os patrocinadores chineses de Guanyu Zhou estão oferecendo $30 milhões pela vaga, Oscar Piastri também está na disputa e Frederic Vasseur, chefe da Alfa, favorece seu protegido Theo Pourchaire.
De acordo com Roger Benoit, jornalista da F1 há décadas, “a Itália precisa se preparar para o fato de que ficará sem um piloto no grid” em 2022. “A demissão de Giovinazzi é apenas uma questão de tempo”, declarou ele ao jornal suíço Blick.
Benoit alega que a F1 “simplesmente oprimiu” o piloto ligado à Ferrari, que também cometeu um “pecado mortal” na Turquia pelo qual Vasseur “não vai perdoá-lo”.
Esse “pecado” foi desobedecer uma ordem de equipe para deixar o companheiro Kimi Raikkonen passar, o que custou à Alfa uma chegada nos pontos.
“Quando as ordens de equipe vieram novamente em Austin, Giovinazzi obedeceu imediatamente. Caso contrário, ele teria sido demitido”, afirma Benoit. “Porém, quando Bottas vier para a equipe como primeiro piloto claro em 2022, Vasseur não precisa de um piloto rebelde ao lado dele, mas de um ajudante que também pontue”.
Segundo Benoit, Vasseur tomará sua decisão a respeito do companheiro de Valtteri Bottas em dezembro, depois de assistir as etapas finais da temporada da Fórmula 2.
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