F1 – Futuro motor da Fórmula 1 deve combinar eletricidade com combustível sintético

Ilustração: Motor elétrico + combustível sintético

O diretor da equipe Mercedes, Toto Wolff, alertou que a F1 não deve cometer o “mesmo erro de 11 anos atrás” ao concordar com a fórmula para a introdução de novos motores em meados da década.

Mas a Renault parece apostar num futuro diferente para a F1 e para os carros de produção que ela fabrica. Falando em apostas, veja essa promoção onde você recebe um bônus de R$ 500,00: Código promocional 1xbet 2021

A equipe baseada em Brackley dominou desde a introdução das unidades de potência turbo-híbridas V6 em 2014, vencendo desde então todos os campeonatos de pilotos e construtores.

Apesar do sucesso, Wolff apontou para a natureza complexa dos motores que aumenta os custos e insistiu que mais cuidado deve ser tomado antes de trazer uma nova geração de unidade de potência.

“Temos uma posição que sempre apoiamos o congelamento do motor de 2022 e antecipar o regulamento de 2026 para 2025”, disse Wolff.

“Acho importante projetar uma unidade de potência que considere para onde o mundo vai, tendo mais propulsão elétrica.”

“É certamente algo interessante que precisa ser feito dentro de custos que sejam sustentáveis para a Fórmula 1, e também de um lado financeiro. Não sei quanto mais barato seria um novo motor. Precisamos olhar isso com atenção.”

“Não queremos cometer o erro de 11 anos atrás, quando dissemos ‘Vamos chamar os engenheiros para chegar a um conceito’, e chegamos a uma UP fantástica e muito eficiente, mas que é muito complexa onde o custo de desenvolvimento ainda é muito alto.”

A Honda anunciou que vai se retirar da F-1 no final desta temporada, citando um reequilíbrio de seus recursos para cumprir suas próprias metas internas no Japão.

Com apenas três potenciais fabricantes de motores envolvidos na F1 em 2022, Wolff disse que os custos de produção mais baixos devem ser discutidos antes dos aspectos técnicos de quaisquer novos motores.

“Acho que precisamos reduzir os custos para as fabricantes que estão envolvidas no esporte, e essa é a maior prioridade”, disse Wolff sobre Mercedes, Ferrari e Renault.

“Passando de lá para as decisões técnicas e o que podemos fazer para ter uma unidade de potência relevante para considerar o fantástico conhecimento que se desloca para os carros de produção.”

A Red Bull propôs congelar os motores agora no final de 2021, ao invés de 2022, para que eles possam usar o motor Honda deste ano até a próxima geração de motores ser definida. Wolff disse que apoia essa ideia, assim como a Ferrari, apesar de não terem colocado isso “no papel” ainda. A única relutante ainda é a Renault.

A ideia que parece começar a tomar forma é que a Mercedes é mais a favor de eletrificar mais as atuais UPs na próxima geração, enquanto a Renault prefere ver desenvolvidos os combustíveis sintéticos livres de carbono para eletrificar menos as UPs.

A posição da Ferrari ainda não parece muito clara.

Para as montadoras isso significa apostas diferentes para o futuro. A eletrificação está em fase avançada no mundo, apesar de muitos engenheiros e cientistas conhecidos dizerem que a eletrificação trará outros problemas, inclusive ambientais. O combustível sintético livre de carbono ainda está em fase de desenvolvimento e não se sabe ao certo ainda se ele terá custos compatíveis com os combustíveis atuais, mesmo se for feito em grande escala.

Para os fãs de automobilismo, os combustíveis sintéticos – quando desenvolvidos – terão a vantagem de não matar os motores a combustão interna produzindo o ronco pelo escapamento que as pessoas ainda hoje estão acostumadas e apreciam muito.

A Fórmula 1, por seu lado, prometeu manter o motor de combustão interna a longo prazo depois de estabelecer um grupo de trabalho para investigar o casamento da potência elétrica com combustíveis sustentáveis para seu motor de próxima geração. Isso quer dizer que quase que certamente as futuras UPs da Fórmula 1 continuarão sendo híbridas combinando um motor a combustão movido por um combustível neutro em carbono + potência elétrica.

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