F1 – GP da Holanda não poderá acontecer antes de setembro

sexta-feira, 17 de abril de 2020 às 16:32

Jan Lammers e Chase Carey

Na sexta-feira à tarde tornou-se claro que vários prefeitos das principais cidades da Holanda querem que todos os eventos sejam cancelados até 1º de setembro. Isto deverá afetar o GP local, porque o mês de agosto deixará de ser possível.

Estes são tempos incertos no mundo da Fórmula 1, devido à crise do coronavírus. O calendário não está de modo algum certo, então se mantém a questão de saber se iremos receber um GP em Zandvoort este ano.

No que diz respeito ao calendário da Fórmula 1, o último boato é de que é possível um GP na Áustria sem audiência no início de julho. Para o GP holandês, tal dilema ainda não se coloca. O diretor do circuito, Jan Lammers, ainda não teve quaisquer pedidos concretos nesse sentido.

“Sim, neste momento estão, claro, tal como no futebol, analisando todas as formas possíveis para ver quando podemos recomeçar. De momento parece que o primeiro GP será realizado na Áustria, onde poderão fazer duas corridas sem audiência. Mais uma vez, não sei quantas perguntas estão sendo feitas, mas ainda não tivemos nada concreto, estou contente por isso. Como ‘diretor de circuito’ não tenho que pensar em não ter público. Isso seria uma pena mortal, mas temos que esperar para ver”, afirmou.

Segundo Lammers, uma corrida em agosto não seria um cenário lógico. “Isso não é muito relevante para nós, porque o dia 1º de setembro não seria, de qualquer modo, uma data realista. Por isso (o pedido dos políticos) não tem muita relevância para nós”, comentou.

Uma nova data possível no final do ano ainda pode acontecer, mas Lammers mantém a porta aberta porque a organização é possível, embora se precise de um ajuste com todas as outras partes interessadas. “Estávamos prontos para começar no início de maio. A logística pode ser feita em qualquer época, de forma saudável. Mas, neste caso, é tudo uma questão de praticidade”, explicou.

Assim, o GP da Holanda ainda não teve um pedido para organizar uma corrida à portas fechadas. Mas uma corrida sem público não significa que não haja pessoas presentes.

“Corridas onde não haveria muitos espectadores são mais fáceis de conduzir sem uma audiência do que Zandvoort, onde só na sexta-feira haveria 100 mil pessoas. Mesmo sem público, 10 mil pessoas estão em uma corrida. Desde os seguranças, as equipes, o pessoal médico, os convidados de negócios, etc… Haverá ainda muita gente presente”, concluiu Lammers.

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