F1 – Perda de profissionais causou queda da Lotus em 2014

domingo, 4 de janeiro de 2015 às 14:07

Lotus

A perda de importante pessoal técnico ao final de 2013 foi a principal razão pela qual a campanha da Lotus na Fórmula 1 em 2014 foi tão fraca, acredita a equipe. O diretor técnico James Allison foi para a Ferrari e o chefe de aerodinâmica Dirk de Beer o seguiu, assim como outros funcionários.

A Lotus venceu corrida, foi várias vezes ao pódio e foi quarta colocada no campeonato de construtores em 2013. No ano passado, por outro lado, pontuou apenas três vezes e ficou em oitavo no geral.

“Nós tivemos uma pré-temporada bastante árdua no ano passado e perdemos muitas pessoas, e o departamento aerodinâmico foi fortemente reestruturado”, disse Alan Permane, chefe de operações de pista da Lotus. “Com todo o respeito ao (novo diretor técnico) Nick (Chester), James era um líder de equipe absoluto. Perdê-lo foi um grande golpe. Perdemos Dirk, o nosso chefe de aerodinâmica. Perdemos nosso chefe de CFD. Todos são boas pessoas”.

“Ninguém não pode ser substituído, mas leva tempo para que essas substituições sejam minimizadas. O departamento de aero anterior havia trabalhado junto durante cinco ou seis anos e foram produzindo coisas muito boas. Interromper isso perturba abruptamente as coisas. Mas nós temos um grande túnel de vento e uma excelente base em Enstone. Não há nenhuma razão para que não voltemos ao caminho certo novamente”, prosseguiu Permane, que logo percebeu que o modelo E22 era problemático.

“Há três ou quatro coisas que tornam os carros rápidos, e uma deles é a aero – que não era forte o suficiente (no carro de 2014). Não era algo que poderia ser mudado naquele carro. Mudamos para o próximo (de 2015) e já podemos ver ganhos muito significativos no túnel de vento. Então, estamos muito confiantes”, comentou.

“Embora não possamos dizer que vamos bater Mercedes e Red Bull – aquelas equipes que estão empregando quase o dobro de pessoas que estamos empregando – estamos muito confiantes de que vamos estar regularmente de volta ao Q3 e lutar por pódios novamente”, acredita o chefe de operações de pista.

“Nós aprendemos muito. Não tivemos um grande ano quando fizemos o nosso escapamento ao lado (em 2011), mas nós aprendemos muito sobre o difusor soprado e isso nos ajudou nos anos seguintes. Não há dúvida de que, nas últimas três ou quatro corridas, o carro melhorou acentuadamente. A nossa posição não melhorou, porque tínhamos uma desvantagem muito grande. Mas, se você olhar para os tempos da pole position, ficamos mais perto”, concluiu Permane.

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