O elo. Por Fernanda de Lima

sexta-feira, 7 de março de 2014 às 9:55
senna carnaval 2014

Unidos da Tijuca homenageia Ayrton Senna

Estamos revivendo o passado à beira de um novo ano na F1

Antes de começar meus devaneios por aqui, preciso dizer que a coluna dessa semana vai ser com base naquilo tudo que não acompanhei durante os últimos dias. As competições de tênis pelo país me deixaram imersas no mundo da raquete e da bolinha por praticamente um mês (sim, também falo sobre tênis), então pouco sei do que está acontecendo no nosso mundo da F1.

Apesar da minha inteira concentração nas quadras e nos gritos de um lado e do outro dos tenistas, alguns ruídos da F1 conseguiram ultrapassar a barreira e chegar aos meus ouvidos. Coincidentemente ou não, foram os fatos que nos levam diretamente a um passado chamado Ayrton Senna.

Eu já sabia que Ayrton seria um dos homenageados no Carnaval do Rio, mas confesso que não cheguei a prestar realmente atenção nisso. Mas está aí, a Unidos da Tijuca foi campeã homenageando, talvez, o maior ídolo brasileiro de todos os tempos. Parece que o tempo nunca passa para Senna, sempre surge algo que nos liga novamente a ele. Seja nos filmes, no carnaval ou na própria pista em que ele conquistou o mundo por três vezes.

Tive uma breve relação com Senna e às vezes me pego imaginando como teria sido. Se o que aconteceu não tivesse acontecido, teria sido ele o meu ídolo na F1? No esporte? Na vida? Hoje em dia não vejo uma outra figura tão próxima da unanimidade quanto ele.

Esse será um daqueles anos que teremos overdoses de Ayrton Senna por todos os cantos. 20 anos da morte de um piloto que parece ser imune à velocidade do tempo.

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Williams homenageia Ayrton Senna

Senna ainda instiga, desperta a curiosidade e inspira. A homenagem da Williams ao brasileiro também ultrapassou a barreira de qualquer isolamento e chegou aos meus olhos. Novamente com ele lá, Senna. Acho que isso é uma constatação já constatada há muito tempo, mas a grandeza de Senna realmente transcende a F1, o esporte. Senna foi ídolo. Ainda é ídolo. Mas tem algo a mais. Não sei exatamente explicar mas sinto como se a ligação das pessoas com ele fosse quase que religiosa, espiritual. E esse, passe o tempo que for, é um elo que dificilmente será quebrado.

pit stop 1: esse novo modelo da Williams é infinitamente mais aceitável que o azulão enjoativo.
pit stop 2: Felipe Massa parece tão feliz na nova casa! Quero sonhar que pode ser um excelente ano pra ele.

Fernanda de Lima

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