MotoGP – Rossi admite que Yamaha não se adaptou aos novos pneus

Valentino Rossi

Valentino Rossi disse que a Yamaha está “em apuros” e ficando sem soluções em sua luta para se adaptar aos novos compostos da Bridgestone para a MotoGP de 2014.

O italiano terminou o segundo dia do segundo teste da pré-temporada em Sepang em quarto lugar, mas com mais de meio segundo atrás da Honda de Dani Pedrosa.

“Tentamos algumas coisas, mas no final do dia não estávamos muito satisfeitos”, disse Rossi. “Estamos sofrendo com este pneu”.

“Estou em quarto lugar, o tempo de volta é muito bom, mas estamos meio segundo atrás e a nossa moto fica difícil de pilotar. Amanhã vamos tentar novamente, mas não temos tantas opções”.

“Cada pista tem uma história diferente, mas estamos muito preocupados porque parece que estamos em apuros com este pneu. Esperamos que em outras pistas teremos menos problemas, mas aqui em Sepang, especialmente em comparação com o primeiro teste, está mais difícil”.

Um descontente Jorge Lorenzo, que admitiu que estava preocupado com o desempenho dos novos pneus no primeiro dia, escapuliu de entrevistas com a imprensa antes de expressar sua frustração com a situação da equipe.

“Hoje estou muito desapontado, especialmente com o comportamento dos pneus”, disse ele. “Nada mudou em relação a ontem. Eu ainda não tenho a confiança para andar como eu quero”.

“Amanhã é outro dia, ainda temos oito horas para encontrar o caminho certo e vamos trabalhar duro. Espero que até o final de amanhã teremos soluções”.

O diretor da equipe Massimo Meregalli disse a superfície de baixa aderência de Sepang tinha, até certo ponto, aumentado o problema, mas acrescentou: “Estamos tentando encaixar este novo pneu com a nossa moto, mas não parece tão simples”.

“No momento, Valentino está sofrendo um pouco menos com nestas condições, devido ao seu estilo de pilotagem. Jorge está tendo muito mais dificuldades, pois é mais agressivo no acelerador e isso não está ajudando nestas condições com os pneus”.

“Estamos colhendo informações de forma consistente, mas a aderência que estamos procurando ainda está faltando”.