F1 – Sauber admite que fornecedores não estão sendo pagos

segunda-feira, 8 de julho de 2013 às 10:55

Sauber

Peter Sauber negou os relatos de que empregados de sua equipe não estão recebendo pagamento.

Foi relatado que, por não ter recebido seus salários de maio e junho, Nico Hulkenberg encerrou seu contrato de 2013 e está livre para ir para outra equipe a qualquer momento.

“Basicamente, eu não vou falar sobre contratos”, declarou Sauber à emissora suíça Sportpanorama. “Mas estou convencido de que Nico estará conosco na segunda metade da temporada”.

O jornal Sonntagszeitung alega que a Oerlikon e talvez alguns outros patrocinadores da Sauber forneceram um “alívio emergencial” à organização baseada em Hinwill. “As coisas estão muito difíceis no momento”, admitiu Peter Sauber. “Nossos recursos são bastante limitados, e a situação é desconfortável e embaraçosa”.

Porém, ele negou que seus funcionários não estão sendo pagos. “Em 20 anos de Fórmula 1, nós nunca deixamos de pagar ninguém pontualmente”, insistiu ele.

Contudo, Sauber admitiu que pediu para alguns fornecedores da equipe aguardarem o pagamento de suas contas. “Está afetando não só o desenvolvimento do carro, mas também os fornecedores. Quase todos demonstraram sua compreensão, mas é muito estressante para nós, e doloroso em vários aspectos”.

Ele disse que “nunca” demitiu funcionários “por razões financeiras”, e não pretende começar agora. “Quando você começa a fazer isso, prejudica demais a equipe”, afirmou Sauber.

Mas Sauber disse que sua equipe precisa urgentemente de novos patrocinadores, ou, de preferência, de um investidor. “Estamos confiantes nesse aspecto”, revelou ele. “Se tudo der certo, poderemos resolver as coisas até o final do mês”.

Ele relatou que também existe um “plano B” preparado. “É um bom plano, mas o tempo é o grande problema – ele está se esgotando para nós. Principalmente porque talvez não poderemos correr se os fornecedores pararem de fornecer para nós”.

Ao ser questionado se a temporada 2013 da Sauber está garantida, ele admitiu: “A princípio, não. Mas me sinto seguro. Atualmente, estamos trabalhando dia a dia”.

O último recurso será simplesmente vender a equipe. “Se não houver outra saída, essa é uma possibilidade. Mas estamos longe disso. O fechamento não é uma opção. O fogo dentro de mim é alimentado por situações como esta. Não há mais nada que eu possa fazer, a não ser lutar”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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