F1 – Não há risco para a Renault com prisão de Ghosn

sexta-feira, 23 de novembro de 2018 às 14:34

Renault

O diretor da equipe Renault, Cyril Abiteboul, disse que não está preocupado com o futuro de seu programa de Fórmula 1 após a prisão do diretor executivo Carlos Ghosn no início desta semana.

Ghosn, um dos principais defensores da equipe de F1 da Renault, foi preso no Japão na segunda-feira por irregularidades financeiras e posteriormente demitido pela parceira da Renault, a Nissan.

“Carlos Ghosn foi fundamental na decisão de retornar no final de 2015”, admitiu Abiteboul, “mas obviamente não é apenas uma decisão de um homem”.

“Foi debatido longamente no comitê executivo, no conselho, e essa foi a decisão da empresa. Nós corremos na Fórmula 1 há mais de 40 anos. Estamos a meio caminho na jornada de um plano de longo prazo. Seis anos para construir a equipe, seis anos para desafiar esses caras. É aí que o foco está no minuto”, explicou ele.

Ghosn continua a ser CEO da Renault, mas a empresa nomeou o diretor de operações da companhia, Ourry Bollore, como chefe interino. Abiteboul descreveu-o como “não estranho para a Fórmula 1 – ele é diretor do conselho da equipe desde 2016”.

Abiteboul disse que há um “plano de continuidade” para a empresa e “a Fórmula 1 faz parte desta operação”. “É um objeto e uma atividade que é bem conhecida, muito visível e recebe muita exposição com expectativas claras de retorno sobre o investimento e contribuição para o negócio”, falou Abiteboul ao site RaceFans.

“As razões pelas quais aderimos à Fórmula 1 na forma como nos reunimos no final de 2015 ainda estão aqui hoje: para exposição, para desenvolvimento de tecnologia. Não há razão para que esses fatores desapareçam repentinamente em caso de qualquer desenvolvimento, sobre o qual não quero especular neste momento”, prosseguiu.

“Portanto, se a Fórmula 1 ainda era uma boa proposta de valor no passado, não há motivo para não ser também no futuro. Só estou dizendo que, na minha opinião, estará em nossas mãos e é aí que vou concentrar meus esforços em vez de especular. Está nas nossas mãos entregar o melhor resultado possível também pelo melhor custo atribuído à empresa, que continuará a monitorizar esta atividade como qualquer outra atividade”, comentou.

“Não tenho absolutamente nenhuma indicação de que, por exemplo, Thierry Bollore não esteja interessado na Fórmula 1. Novamente, ele é diretor de nossa empresa, tem um conhecimento muito bom sobre o que estamos fazendo, otimismo, sem ceticismo, apenas nos focando nos fatos e no que precisamos entregar”, concluiu Abiteboul.

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