F1 – Ferrari e Red Bull insatisfeitas com congelamento do câmbio

terça-feira, 31 de março de 2020 às 14:57

Chefes de equipes F1 2020

Nesta terça-feira  a FIA proclamou regras mais rígidas para 2020, o que dará à organização mais autoridade em sua política. A Formula 1 precisa desistir de grande parte do calendário durante a pandemia do COVID-19 e, portanto, é necessária a FIA ter mais autoridade para fazer mudanças rápidas.

De qualquer forma, Ferrari e Red Bull já discordam das primeiras propostas.

O regulamento alterado emitidos pela FIA consiste em um conjunto de vários casos. Uma das mudanças mais importantes é a proibição de mexer com aerodinâmica para os carros de 2022 em 2020. Em 2022, as regras aerodinâmicas serão alteradas drasticamente.

Quando a proposta foi feita para usar a caixa de velocidades 2020 em 2021, encontrou forte resistência da Red Bull e da Scuderia Ferrari, relatou Michael Schmidt, da Auto Motor und Sport. A Mercedes já teria uma vantagem e a proibição de novos desenvolvimentos para o próximo ano significaria uma desvantagem para os concorrentes.

A diferença nas caixas de cambio está na montagem e tamanho. A Mercedes consegue montá-la com quatro parafusos, enquanto os outros dois rivais precisam fazê-lo com seis parafusos. O resultado é uma caixa de velocidades maior. Por sua vez, isso causa uma desvantagem aerodinâmica e de peso, apesar de não se saber quanto.

As críticas à ideia de ir para 2021 com a mesma caixa de câmbio de 2020 garante que a Mercedes retenha essa vantagem. Ainda assim, as equipes ‘concordaram’ com as mudanças nas regras. Red Bull e Ferrari provavelmente não são estão felizes.

Teto de orçamento
A Auto Motor und Sport relata que o resto das equipes, a FIA (Jean Todt) e Chase Carey concordaram entre si. “Eles exigem um congelamento total na caixa de câmbio, chassi na suspensão.”

A FIA disse também que todo o desenvolvimento adicional para a aerodinâmica de 2020 já foi reduzido.

“O congelamento disso tudo pode gerar uma economia até 10 milhões de libras”, disse Otmar Szafnauer da Racing Point.

Além disso, pode haver uma redução ainda maior no teto de orçamento, uma vez que as equipes não estão tendo faturamento normal sem corridas.

O atual teto orçamentário anunciado é de USD 175 milhões, mas pode cair significativamente.  Fala-se de um limite de ‘apenas’ 100 milhões de euros.

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AS - www.autoracing.com.br

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