F1 deverá ter novo regulamento de motores em 2025

sexta-feira, 24 de maio de 2019 às 9:10

Unidade de potência da Mercedes

A Fórmula 1 deverá cancelar o regulamento das unidades de potência para 2025.

Devido à sua complexidade, custo, falta de barulho e ao domínio absoluto da Mercedes desde 2014, as regras atuais do V6 turbo têm sido quase universalmente impopulares.

O regulamento será mantido para 2021, mas soube-se no paddock de Mônaco que uma grande mudança está planejada para 2025.

“O que nós temos agora é uma peça de engenharia incrível na traseira do carro, mas talvez seja incrível demais”, declarou Andy Green, chefe técnico da Racing Point.

Zak Brown, da McLaren, concorda, dizendo que uma boa ideia para 2025 é abrir as regras para que as várias fabricantes possam projetar diferentes tipos de motores.

“Se pudéssemos ter alguma diversidade no motor em si e não ficar limitado a um certo número de cilindros, coisas dessa natureza, acredito que isso poderia melhorar o espetáculo”, comentou ele.

Christian Horner, chefe da Red Bull, acrescentou: “O romântico em mim diz para voltarmos atrás – muito barulho, altos giros e aspirados”.

Junto com Mercedes, Ferrari e Honda, a Renault é uma das quatro montadoras no grid. A marca francesa é representada por Cyril Abiteboul, e ele afirma que a potência elétrica chegou para ficar.

Contudo, ele admitiu: “Em relação à relevância do MGU-H para os carros de rua, não vemos nenhuma aplicação no momento, mas isso pode acontecer”.

Entretanto, ele acha que um caminho melhor para a F1 seria manter a potência híbrida e adotar combustíveis que não venham de fontes fósseis.

“Esse provavelmente é o caminho do futuro. Obviamente, é menos empolgante do que um motor aspirado de altos giros, mas ainda é o caminho a ser seguido se queremos ser relevantes não só para as montadoras, mas para a sociedade”.

Finalmente, Abiteboul duvida que a categoria vai cumprir o prazo de junho estabelecido por FIA e Liberty Media para a finalização das regras de 2021.

“Nós teremos um contrato assinado por FIA, F1 e todas as 10 equipes até o final de junho para o Conselho Mundial de Automobilismo? Não, obviamente não”, concluiu ele.

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LS - www.autoracing.com.br

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