Webber questiona o uso da asa traseira móvel
quarta-feira, 23 de março de 2011 às 12:24
Mark Webber acrescentou sua voz aos pedidos para que as regras da asa traseira móvel sejam repensadas, dizendo que não entende porque seu uso é irrestrito nos treinos e na classificação.
“Eu não entendo porque temos de usar a asa ao longo de toda a classificação”, declarou Webber em um evento de mídia da Red Bull em Melbourne nesta quarta-feira.
“Para a classificação, é uma distração adicional realmente desnecessária. Não está ajudando o espetáculo – é outra sessão onde você quer fazer o melhor tempo de volta possível, mas todos têm as mesmas ferramentas para alcançar esse tempo, então por que sobrecarregar o piloto? Não há nenhum ganho real com isso”.
Webber acha que o uso da asa traseira na classificação também poderá ser mais arriscado do que o do duto-F na temporada passada – quando os pilotos precisavam tirar as mãos do volante para utilizá-lo em algumas curvas.
“Acredito que sim”, disse ele ao ser questionado se é pior do que o duto-F. “Tínhamos apenas uma coisa. Gostamos de ser desafiados neste nível, e todos os pilotos gostam disso, mas quando todos têm, qual é a vantagem de complicar tudo? E pense em pilotar e tentar usar o botão em Cingapura, por exemplo…”
“Se você olhar a Eau Rouge em Spa – é por isso que estou dizendo na classificação – por que não usar nos mesmos pontos que podemos acionar na corrida? Nas retas. Todos fazem, é fácil. Se você pensar na Eau Rouge, Copse ou Becketts – não melhora a situação. Para nós, torna as coisas mais difíceis”.
“Sabemos que as equipes estão nos pressionando completamente ao limite, e não é bom abrir a porta para elas. Era para as corridas, portanto não vejo porque precisamos tentar contornar a Eau Rouge com a asa traseira aberta. Tentamos isso com o duto-F, foi um pouco no limite e Charlie não ficou muito feliz com isso…”
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