Stock Car simplifica formato dos treinos classificatórios

quarta-feira, 2 de março de 2011 às 14:02

m_gomesPole será definida pela melhor volta da 2ª sessão. “É o espírito certo”, avalia Marcos Gomes.

Sempre contestado por grande parte de equipes e pilotos, o sistema de treinos classificatórios que vinha sendo utilizado pela Stock Car foi reformulado para a temporada de 2011.

O número de sessões cairá de três para duas e o formato de definição de pole usado até o ano passado – a média das três melhores voltas dos seis pilotos mais rápidos do Q2 – foi abolido. Agora, ficou mais simples: quem virar mais rápido na segunda leva. “Esse é o verdadeiro espírito da classificação”, aplaude Marcos Gomes, que volta a correr com patrocínio da Medley depois de dois anos e será companheiro de equipe de Xandinho Negrão na Full Time Sports.

De acordo com o regulamento publicado no site da Confederação Brasileira de Automobilismo, serão duas tomadas de tempo: a primeira, com duração de 20 minutos, classificará os 10 melhores para a segunda e determinará a ordem de largada do 11º ao 32º lugares. Depois de intervalo mínimo de 10 minutos, os carros que continuarem na disputa retornarão à pista para os 10 minutos decisivos do qualifying.

Os circuitos de rua de Ribeirão Preto e Salvador terão um sistema diferenciado: nestas praças, cada piloto terá direito a apenas duas voltas lançadas e a melhor delas valerá para a formação do grid. A entrada dos carros obedecerá à ordem inversa da posição dos pilotos no campeonato – o líder, portanto, será o último a marcar tempo.

O sistema que estava em vigor foi criado com o propósito de aumentar a qualidade do espetáculo, especialmente nas voltas iniciais. Os pilotos do Q3 eram obrigados a largar com o mesmo jogo de pneus dos treinos classificatórios. Já os colocados a partir da 7ª posição poderiam partir com pneus em melhores condições e, dessa forma, evitar a fuga dos ponteiros. Mas a teoria, na prática, não se confirmou.

“A vantagem não era tão grande assim. Na verdade, o que movimentou mesmo as corridas foi o botão de ultrapassagem, que aumentava a potência dos motores significativamente. Só que também acabou equilibrando tudo, porque quem estava na frente podia usar o push-to-pass para se defender”, lembra Gomes, que largou duas vezes na frente em 2010.

Nesta quarta-feira, Gomes e Xandinho tinham visita marcada à oficina da equipe em Cotia, na Grande São Paulo, onde acompanhariam os trabalhos de montagem dos carros. Xandinho se recupera do acidente nos treinos livres da semana passada em Piracicaba. Fraturou a clavícula esquerda e está cumprindo fielmente as determinações médicas para antecipar a volta ao cockpit, prevista inicialmente para o período de quatro a seis semanas. O diretor-técnico Maurício Ferreira acredita que a presença de Xandinho no grid da prova de abertura do calendário no dia 20 em Curitiba não pode ser descartada. “Ele vai fazer de tudo para correr, pode apostar”, avisa.

LS – www.autoracing.com.br

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