Stock Car – Comentários de sexta-feira – Goiânia 2015

Felipe Fraga

Marcos Gomes, 2º colocado: Foi um dia positivo. Não ficamos em primeiro, mas estivemos muito próximo do mais rápido do dia. Já utilizamos o pneu novo hoje porque a pista estava muito quente e, como completamos as duas provas na etapa passada, os usados estavam bem desgastados. O grid está muito equilibrado e com certeza teremos muito trabalho ainda pela frente.

Gabriel Casagrande, 3º colocado: Muito bom começar o final de semana andado entre os mais rápidos. Nosso objetivo é justamente terminar a corrida entre os três primeiros no domingo. Estamos com um carro rápido, que se mostrou competitivo desde o início do treino. Agora espero manter este ritmo na classificação.

Valdeno Brito, 5º colocado: Foi um começo promissor, com um top-5 nos treinos livres mesmo com outros competidores usando pneus zero e a gente com um composto usado – embora também em boas condições. Como em Santa Cruz do Sul, onde fizemos a pole e vencemos, tivemos um bom progresso, conseguindo corrigir algumas falhas apresentadas no treino de shakedown.

Popó Bueno, 6º colocado: Viemos de resultados difíceis, principalmente nos treinos, e alcançar agora uma posição entre os dez primeiros é motivo de muita alegria. Estamos evoluindo e é isso que eu e a equipe estamos buscando. Espero que possamos manter este crescimento amanhã. Temos condições de pneus diferentes de todo mundo, então você nunca sabe o equilíbrio real da Stock Car. Mas, mesmo assim, são todos muito próximos, depende de você acertar uma volta, um piloto que te atrapalhe, mas o resultado de hoje é super animador.

Felipe Fraga, 9º colocado: Os primeiros viraram de pneu novo e, como eu estava com os usados, considero esse um ótimo resultado. Confio bastante no trabalho da Voxx Racing e chegou até ser uma surpresa o terceiro lugar no meu grupo logo no primeiro treino. No começo eu tive problemas eletrônicos, mas isso é normal para um carro inteiramente novo. Espero que o setup continue bom no final de semana.

Júlio Campos, 11º colocado: Se largar entre os três primeiros, vou atrás da vitória; caso contrário, ou dependendo do que acontecer na primeira volta, vamos pensar nos pontos e no campeonato. Também temos de levar em conta que muitos pilotos que não estão disputando o título terão uma postura bem mais agressiva, porque só estarão interessados no dinheiro. Levando em conta as diferenças de pneus, acho que começamos muito bem. Muita gente conseguiu trazer um jogo de pneus novos das corridas anteriores, o que não foi o nosso caso. Dos 10 que ficaram à minha frente, pelo menos oito usaram pneus zero. Eu andei com um set em bom estado, mas com oito voltas. Então, essa diferença de pouco mais de três décimos para o Nunes é animadora. Não é apenas pelo dinheiro, mas uma vitória coloca nosso nome na história. Vamos ganhar a corrida primeiro. Com o dinheiro na mão sempre fica mais fácil decidir o que fazer.

Sérgio Jimenez, 12º colocado: Não foi como esperávamos, mas só ficamos três décimos pra trás, então a diferença foi pequena. Temos alguns defeitos, com certeza quando arrumar isso, estaremos em uma melhor posição.

Átila Abreu, 13º colocado: A pista estava muito quente, foi uma condição difícil, mas que nos antecipou diversos problemas que deveremos enfrentar na corrida. Uma das coisas que preocupam é a temperatura do combustível. O combustível esquenta, e o carro começa a acusar falta. Tive essa dificuldade quando fui passar pneus novos no treino. Mas a lógica do treino é essa mesmo, a gente poder ver as dificuldades que vai encontrar na etapa. Considerando isso, foi um dia de um trabalho bom. Ainda temos bastante a melhorar no carro, fiquei a mais de três décimos do mais rápido. Está fácil guiar meu carro, mas falta velocidade. As pessoas podem achar que um carro fácil de guiar é melhor, mas eu vejo de outra forma. Acho que a gente consegue extrair mais velocidade se a pilotagem estiver mais difícil, se o carro estiver um pouco mais ‘nervoso’. Hoje, em termos dessa facilidade, foi como se eu estivesse passeando no parque. A gente veio para cá com algo parecido com o que foi testado em Curitiba e que deu certo. No treino livre de amanhã a gente vai testar algumas modificações tentando extrair mais velocidade do carro, mas não tenho dúvida de que é mais fácil trabalhar partindo desse princípio do que do ponto onde tivemos de começar o trabalho em outras etapas deste ano, em que estivemos mais longe da briga pelas primeiras posições.

Denis Navarro, 17º colocado: A categoria está muito equilibrada, cada detalhe faz a diferença. Estamos no bolo e agora vamos precisar evoluir no último ensaio de amanhã para brigar pelas primeiras posições do grid.

Antonio Pizzonia, 27º colocado: Só estamos precisando trabalhar no acerto para a curva 1. Nos demais setores, gostei bastante. O problema é que muitos pilotos usaram a parte de fora da chicane na segunda perna do esse e encheram o asfalto de sujeira. Eu respeitei o traçado e, por isso, perdi tempo passando sobre a terra que veio para a pista.

Ricardo Zonta, 28º colocado: A gente não conseguiu andar muito. Com pneus usados, o carro é bem estável e constante. Quando colocamos pneus melhores, tive um vazamento de água e não consegui completar o treino. É uma pena, porque estas voltas são muito importantes para melhorar o desempenho, mas a linha de trabalho está boa e termos condições de brigar por um bom lugar no grid.

Cesar Ramos, 29º colocado: Fazia tempo na verdade que em uma sexta-feira a gente não tava tão encaminhado assim, é sempre muito mais difícil, e agora tem que acertar detalhes. Nesse treino eu não pude usar pneus novos, eu já tinha usado o meu em Curitiba, então tive essa desvantagem, mas mesmo com pneus velhos temos que melhorar, mas não estamos tão longe assim. Eu acho que foi um bom início para a equipe, espero que seja melhor amanhã e depois, no domingo, e melhor ainda segunda, que eu esteja rico.