Stock Car – Comentários de sábado – Goiânia 2018

Felipe Fraga

Felipe Fraga, P2: Faltou muito pouco para minha terceira pole nas últimas quatro corridas. Fiz uma boa primeira e última parciais, mas perdi um pouco de tempo no segundo setor e estes dois centésimos de segundo acabaram fazendo a diferença. Apesar de não ficar com a pole, a primeira fila é um bom resultado e estou muito feliz de poder lutar pela vitória amanhã e reduzir os pontos para o primeiro colocado do campeonato. A briga pelo título está aberta. A Cimed Racing preparou um ótimo carro tanto no seco quando no molhado e estaremos competitivos em qualquer cenário.

Ricardo Zonta, P3: Todos sabem que estamos trabalhando para melhorar cada vez mais na classificação, e isso já melhorou em Londrina, já entramos entre os seis primeiros, e faltou um pouquinho para largar em quarto lá. Na corrida tive chances de disputar o primeiro lugar até ter um problema no carro. Aqui no seco já estávamos melhorando ainda mais o carro, e a chuva mostra que tanto no seco como no molhado são positivas para nós. Nosso carro promete muito amanhã na corrida e estou confiante. Meu carro está classificando bem, e isso é bom para a Shell V-Power. Posso arriscar 100%, enquanto eles devem ser mais cautelosos, e vou para cima. Minha meta é disputar a vitória nessa primeira corrida.

Diego Nunes, P4: A gente andou bem no seco e no molhado, mas acho que tínhamos mais chances na pista molhada mesmo. Nosso carro no seco estava entre os dez mais rápidos, mas na chuva eu consigo sempre me sair um pouco melhor, ainda mais nessa pista de Goiânia, que é uma das minhas preferidas. Amanhã é ir pra cima, não tenho compromisso nenhum com o campeonato, todos sabem, então é ir com tudo e conquistar o pódio. Tínhamos que ter um carro equilibrado para essa pista mista,  esse era o primeiro passo, não estava como na última etapa do ano passado onde tivemos bons resultados no qualy, mas melhoramos nessa classificação e ele voltou a ser competitivo, ainda não estava como queríamos, mas na chuva ficou um pouco mais fácil e conquistamos essa quarta posição do grid.

Felipe Lapenna, P5: Sabíamos que nosso carro não era muito bom no seco, e nos conseguimos entrar no Q2 no limite, em 13º, e a hora que caiu a chuva, eu disse para a equipe que na chuva eu me garanto, falei para o engenheiro que queria apenas um carro com frente boa, porque na chuva eu me sinto bem desde o kart. Ele me disse: pode deixar. Quando eu saí, meu carro estava muito bom mesmo, eu tinha certeza que ia disputar essa pole, fiz o trecho roxo no primeiro setor, no segundo setor deu falta de combustível, minha equipe já tinha alertado que a nossa chance de fechar a volta era quase zero, mas está valendo, mostramos nosso trabalho.

Nelsinho Piquet, P6: Não disputei o Q3 porque não tínhamos mais gasolina. Foi a primeira vez que andei na Stock Car no molhado, mas quando chove fica igual para todo mundo e a gente consegue equilibrar mais. Foi um dia melhor para nós. Demos sorte com a chuva, mas mostramos evolução e temos amanhã, que é o mais importante, mas hoje foi melhor do que a nossa média do ano, e vamos tentar terminar a temporada deste jeito.

Marcos Gomes, P7: É difícil de entender o porquê do pneu ter furado na chuva. O carro era muito rápido com a pista molhada e com certeza poderíamos ter brigado pela pole no Q3. Eu era o primeiro até o pneu furar no Q2, então vamos pensar na corrida de amanhã e tentar melhorar também o ajuste do carro para a pista seca. De qualquer forma, largar da sétima posição nos dá boas chances nas duas corridas.

Allam Khodair, P9: Estamos largando de uma posição boa, que nos dá opções estratégicas para as duas corridas de amanhã. Nosso carro foi muito bem na chuva, mas poderíamos ter largado ainda mais à frente se tivéssemos encaixado uma volta melhor.

Átila Abreu, P10: No seco tentamos buscar um algo a mais, iríamos passar para o Q2, mas estávamos no limite. A chuva veio como uma oportunidade porque seria algo inesperado para todo mundo, e daria para ter passado ao Q3. Na hora que foi todo mundo saindo, os tempos foram melhorando porque os pilotos tiraram água da pista. Pulei para terceiro, mas tive de tirar o pé porque cheguei no César Ramos e o spray começou a me atrapalhar. Quando fui abrir a última volta, o Allam Khodair tirou o pé na minha frente e perdi o timing, o Diego Nunes jogou spray e não consegui achar a volta boa. No último setor tentei achar algo a mais, mas não consegui melhorar o meu tempo. Então foi todo mundo melhorando, e eu não melhorei. Dava para ter brigado para largar entre os quatro, fico chateado mas é algo que acontece. Temos de pensar amanhã na corrida, e parabenizar o Zonta pelo belo trabalho. Vamos nos posicionar para a corrida, que é o que vale ponto. Não estou na posição que eu gostaria, mas largando ali fizemos boas corridas e vamos trabalhar para isso.

Julio Campos, P11: O problema é que a gente não tinha andado com esse pneu de chuva ainda. Tivemos chuva no Velopark e em Santa Cruz do Sul no primeiro semestre, onde andamos com um composto de 2017. Mas tem diferença para o composto de 2018. Então, foi só agora que começamos a testar de fato na chuva. Foi bom pra gente entender um pouco do carro, mas uma pena porque era pra largarmos entre os cinco primeiros, certamente. O mais interessante é que amanhã ninguém poderá mexer nos carros de uma corrida pra outra. Então, se chover no intervalo vai todo mundo com ajuste de seco na chuva, ou o contrário. Vai ser interessante.

Rafael Suzuki, P12: Foi sorte e azar ao mesmo tempo. Querendo ou não, no nosso grupo, o vento ficou muito forte e todo mundo do grupo 2 perdeu muita velocidade de reta. Então, teoricamente, o grupo 1 estava mais rápido. Ficamos em terceiro no grupo 2 e passamos no limite para o Q2. O carro evoluiu do terceiro treino livre. Ainda tem algumas coisas para a gente ajustar, mas é bom voltar para o Q2, o meu quinto no ano. Na chuva, o carro aquaplanava, mas estava bom. Acho que 12º é uma posição boa, que dá muitas alternativas para as corridas. Lembrando, que a gente largou nesta posição em Cascavel, pra chegar em décimo e pensar na corrida 2. Estou feliz. Acho que tivemos uma dificuldade no treino, mas conseguimos reagir para a classificação. É uma boa posição de largada, sem dúvida.

Cesar Ramos, P15: O motor não carregava velocidade. Fiquei bastante frustrado, porque tivemos um carro rápido ao longo de todo o final de semana. Andamos na frente em todos os treinos. Mas agora temos que pensar em estratégias, fazer uma boa largada e pensar na corrida 2.

Cacá Bueno, P16: O carro andou muito bem em todos os treinos e na primeira volta de classificação, até que eu perdi tempo no trecho 1 da minha segunda volta rápida do Q1. O carro perdeu velocidade de reta e foi uma pena, já que estávamos bem rápidos na parte mais lenta do circuito. Vamos analisar o motivo de termos perdido essa velocidade na reta nos boxes, já que o carro estava com um ótimo acerto. Faltou apenas um centésimo para entrar no Q2 ou que chovesse 15 segundos antes para os pilotos do grupo 2 não marcarem tempos no seco. Mesmo assim, nós buscaremos dois bons resultados amanhã largando da oitava fila.

Lucas Foresti, P19: A chuva até caiu mais tarde que o previsto, mas bem na nossa hora de pista. Com isso todo mundo saiu no desespero e de uma vez. Além do tráfego, o tempo jogou contra, pois a gente via o paredão chegando no autódromo. E ficou faltando só um décimo para passar, o que daria para conseguir com mais uma volta. Agora fica o mistério sobre amanhã, se vai chover na corrida ou não. Pelo menos aqui dá para ultrapassar e pensar em recuperação.

Ricardo Sperafico, P27: Mais uma volta sem chuva e eu acredito que poderia melhorar o meu tempo. Fizemos mudanças dos treinos para o classificatório e o carro me pareceu bem melhor. Mas a chuva impossibilitou a tentativa de evoluir. Mas o Rafael foi bem e isso mostra que a mudança que fizemos nos dois carros surtiu efeito e isso é um bom sinal. Vamos ver se nas corridas conseguimos nos recuperar e trabalhar para chegar na zona de pontuação.

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