Stock Car – Comentários de domingo – Tarumã 2015

domingo, 8 de novembro de 2015 às 17:09

Valdeno Brito

Valdeno Brito, 4º/4º colocado: Foi um final de semana de ótima performance, andando forte e entre os primeiros na duas corridas. Tive inclusive chance de vitória na prova 2, mas acabei sofrendo uma batida que prejudicou a performance do meu carro, que ficou com problemas no capô, virando até 2 segundos mais lento. Mesmo assim, sair daqui com dois top-5 mostra que vamos forte para a etapa final, em São Paulo.

Ricardo Zonta, 5º/9º colocado: Tinha um ritmo muito forte na primeira corrida e, mesmo saindo de 14º, chegamos bem perto de um pódio na prova 1. Nós focamos bastante no set up de corrida, pois a gente sabia que o desgaste de pneus seria forte em Tarumã. Poupei push e pneu para a corrida 2, mas fui uma das vítimas do strike da chicane na primeira volta, e isso desalinhou a traseira do carro e o máximo que consegui foi o nono lugar.

Ricardo Maurício, 7º/não terminou: O risco faz parte desse esporte. Chegamos competitivos até o fim e isso nos motiva para começarmos tudo de novo em 2016.

Daniel Serra, 8º/3º colocado: A estratégia era fazer uma primeira corrida mais cautelosa, para garantir uma boa posição de largada para a corrida dois e lutar pela vitória. Isso funcionou até a metade da segunda corrida. O carro estava muito bom no começo da segunda corrida de hoje e, de repente, quando estava em segundo, me aproximando do Cacá (Bueno), perdi muito rendimento e não consegui segurar a dobradinha para a equipe que fez um ótimo trabalho neste fim de semana.

Vitor Genz, 10º/10º colocado: Sofri um pouco com desgaste de pneus nessa primeira prova. Fiz alguns ajustes e acreditamos que estamos bem – afirmou genz ao final da corrida que trocou 3 dos 4 pneus. Na segunda bateria o que a gente temia aconteceu. Eu fiquei praticamente sem pneus. Tentei segurar o que deu andando um pouco acima do limite do carro. Não deu, mas marcamos pontos importantes. Esperávamos um pódio na segunda bateria, mas ficamos com o aprendizado e é legal ver que estamos brigando pelas primeiras posições.

Gabriel Casagrande, 11º/não terminou: Fizemos um excelente corrida de recuperação, a classificação não foi como a gente esperava,  pela expectativa gerada pelo nosso treino livre, acabamos errando na calibragem,  saímos de uma posição bem complicada para a largada, mas conseguimos desviar de todas as confusões e ganhei cinco posições já na primeira volta, sem nenhum acidente, ninguém ter rodado, foi ganho de posição dentro da pista. Estou muito feliz com isso, muito feliz pelo ritmo do carro na primeira corrida.

Diego Nunes, 13º/não terminou: Arriscamos um carro na primeira corrida e outro na segunda. Na primeira, com os pneus desgastados, fizemos o que deu para fazer. Para a outra, quando trocamos os quatro pneus, tínhamos chances de pontuar bem, mas um acidente de corrida nos prejudicou. Agora, temos que andar bem em Interlagos, que terá a pontuação dobrada.

Átila Abreu, 17º/5º colocado: Infelizmente me tiraram duas vitórias em duas corridas, mas não adianta falar disso. Já foi. Vamos pensar pra frente. O que me deixou contente hoje foi o desempenho. A pista é muito abrasiva e nesse calor a conservação dos pneus é um desafio, especialmente para o meu estilo de pilotagem, mais agressivo. Acredito que fiz o melhor trabalho do grid hoje e saio contente pelo que mostramos. Consegui administrar bem a primeira corrida, terminando em décimo e com dez pushes (mais da metade do total para as duas provas). Vinha preservando os pneus e trocamos três na parada, o que deu uma condição muito boa para a prova 2. Então larguei em 17º e, numa corrida com 12 voltas de bandeira verde, com três entradas do safety-car, ainda consegui saltar pra quinto. Se não tivesse entrado o último safety, acho que daria um pódio. Estava em pushes alternados com o Valdeno e ia acionar para ganhar o quarto lugar quando deu a bandeira amarela (e daí seria questão de tempo para passar o Serrinha, que estava mais lento em terceiro). Fico feliz com meu desempenho pessoal. Os resultados não traduzem o que mostramos em termos de performance, mas saio daqui feliz e com o sentimento de dever cumprido.

Sérgio Jimenez, 18º/não terminou: Nossa primeira corrida foi complicada, ficamos em 18º. Já na segunda sofremos um toque que furou pneu, quebrou spoiler, foi um grande prejuízo.

Mauro Giallombardo, 19º/11º colocado: Estou muito feliz. Gostei muito da experiência de correr na Stock Car e de todos os integrantes da equipe. Felizmente, consegui marcar pontos para a Hot Car. O Amadeu me deu uma boa oportunidade e pude aproveitar e fazer um bom trabalho com eles. Foi uma largada complicada (corrida 2), tentei aproveitar os buracos que estavam à frente, fiquei bem posicionado na entrada da chicane, passei por fora e consegui em três curvas passar dez carros. Foi muito legal. Mas depois, na mesma chicane, o Zonta bateu no meu carro e eu escapei. No final, o carro ficou saindo muito de traseira, sem tração e eu poupei os pneus para conseguir terminar.

Lucas Foresti, 22º/não terminou: Tá doido… A gente sabia que seria difícil, mas essas pancadas só serviram para acabar com tudo. A primeira prova estava boa até o primeiro pit stop, depois foi tudo para o espaço na batida. Agora a segunda corrida, quando estávamos em boa posição para pontuar, não tem nem o que falar, só serviu para estragar mais o carro. Na próxima prova vou colocar um adesivo ‘mantenha distância’, o que acham?

Popó Bueno, não terminou/6º: Nosso carro estava com alguns problemas e por isso não conseguimos fazer um bom trabalho na primeira corrida. Voltamos para os boxes, mexemos em algumas coisas e trocamos os pneus, o que foi determinante para que pudéssemos escalar o pelotão.

Cesar Ramos, não terminou/ 8º: Os problemas da primeira corrida foram compensados pelo bom resultado da segunda. Com pneus em condições melhores que dos nossos adversários, conseguimos escalar o pelotão e nos livramos de acidentes, que foram muitos nesta corrida.

Max Wilson, não terminou/15º: Tivemos vários incidentes esse ano, mas também fico feliz porque nossa equipe trabalhou duro para chegar até aqui. Acho que merecíamos estar na grande final, mas no nosso esporte é assim, nem tudo depende apenas do trabalho do piloto ou da equipe, temos que contar com os imprevistos.

Denis Navarro, não terminou/17º: Foi uma falta de sorte muito grande, porque nosso carro era rápido. Mas vamos para a última corrida do ano tentar mostrar superação. Será o grande evento do campeonato, já tive bons resultados lá. Então estamos confiantes de que, lá, a sorte poderá estar do nosso lado também.

Guga Lima, não terminou/18º: Foi um fim de semana bem difícil. Tarumã era um circuito novo para mim, bem desafiador, com curvas de alta velocidade, e não conseguimos aproveitar bem os treinos, pois tivemos problemas no carro. Na classificação, acabei escapando durante a minha volta rápida, mas estava confiante que nosso ritmo de corrida seria bom, e assim poderíamos somar alguns pontos. Mas as corridas hoje foram muito tumultuadas, com vários acidentes que nos prejudicaram bastante. Não foi o que queríamos, mas bola para frente! Temos mais uma etapa, em Interlagos, e vamos dar o nosso melhor para buscar um bom resultado, pois com a pontuação dobrada, ainda podemos avançar na classificação final.

Raphael Abbate, não terminou: Foi um fim de semana para esquecer. Vim só desviando de batida e chega uma hora que elas te acertam. Alguns pilotos acabam passando do limite, acontecem muitos toques e acabei perdendo uma chance de ir melhor. Na primeira corrida, após as batidas, meu extrator quebrou, além de outras peças do carro e perdi totalmente o rendimento. Voltei para os boxes, para consertar o carro para a segunda corrida, trocar os pneus e ele ficou bem competitivo. Larguei muito bem, recuperei muitas posições na largada, mas infelizmente me bateram de novo e caí pra trás. Depois bateram num piloto que estava a minha frente, ele rodou e acabei batendo. Isso estragou toda a frente do carro, o capô começou a levantar, perdi muito rendimento. Chegou uma hora que eu não enxergava mais nada e tive de vir para os boxes.

Rafael Suzuki, não terminou: É frustrante acabar o fim de semana assim, quando tudo parecia promissor. Larguei bem, fiquei na minha linha por dentro quando de repente senti um impacto muito forte de outro carro na minha roda traseira direita. Quebrou na hora, fiquei lento no meio do pelotão e logo em seguida me viraram e fui acertado novamente na curva 2. São coisas de corrida, hoje sobrou pra mim. De qualquer forma, vamos levar muitas coisas positivas para a última etapa em Interlagos, como a evolução do nosso carro.

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