Stock Car – Comentários de domingo – Santa Cruz do Sul 2017

domingo, 21 de maio de 2017 às 18:50
Marcos Gomes

Marcos Gomes

Rubens Barrichello, 1º/19º: Estou muito contente porque o Mau Mau (Mauricio Ferreira) veio aprimorando o carro desde a primeira etapa, e, felizmente, chegamos à Santa Cruz do Sul em boa forma. Sempre é especial estar no pódio no Brasil, dar a sambadinha, e ter o carinho de todos”, comentou Barrichello, campeão de 2014 de Stock Car. “O Marquinho optou por parar antes, então, conseguimos ainda administrar a quantidade de combustível e voltarmos à frente. Foi um ótimo final de semana.

Marcos Gomes, 2º/não terminou: Nós fizemos um ótima corrida e tentamos vencer fazendo um pit stop bastante rápido para tentar surpreender o Rubinho, mas ele também optou pela mesma estratégia e venceu. Esse nosso resultado foi muito importante para nós no campeonato. Na segunda prova eu já fui totalmente comprometido nas questões de pneus e pushes. O pior foi ainda ter levado um toque na traseira pelo Átila (Abreu) e aí eu caí lá para trás. Mesmo trocando os pneus, as chances de marcar os pontos ficaram praticamente nulas. Por isso nós preferimos guardar o carro e poupar os pneus para Cascavel.

Thiago Camilo, 3º/13º: A meta de sair daqui na liderança foi atingida com muito custo. Na primeira corrida, além de eu ter perdido muito tempo atrás do Betinho Valério na volta do reabastecimento, nas voltas finais aconteceu alguma coisa com meu pneu traseiro, provavelmente um problema de pressão, que me dava a nítida sensação de pneu furado. O carro estava impossível de guiar. Consegui segurar o Átila Abreu e subir no pódio, mas gastei quase todos os tiros do botão de ultrapassagem (eram 18 para as duas provas) e na segunda corrida tive que fazer as últimas ultrapassagens no braço.

Átila Abreu, 4º/8º: Saio muito feliz do fim de semana, atingimos a meta de subir no campeonato. Subimos de quinto para terceiro na tabela. Sabendo que a corrida seria desgastante, desde a primeira volta comecei a economizar os pneus. Do meio para o fim da corrida estava mais rápido do que todo mundo, e vim crescendo. A gente optou por um pit curto na primeira prova para tentar o máximo de pontos e sair da confusão de largada no meio do pelotão na segunda corrida. Fiquei perto do Thiago Camilo, mas surpreendentemente o carro atrás dos competidores ficava muito dianteiro. Não consegui ultrapassá-lo com o push e poderia ter forçado um pouco mais, mas poderia ter batido e jogado bons pontos fora. Daí o Max me passou, mas consegui uma surpresa na última curva e recuperei a posição. Na segunda prova, eu precisaria reabastecer e era quase certo de trocar pneu, mas resolvi arriscar e não trocar, poupando pneu. Mas a equipe do Thiago Camilo deixou um pneu fora do lugar e, para não danificar o carro ou atropelar alguém, perdi uns dois segundos.e acabei voltando atrás de outros pilotos. Mas logo eu estava no ritmo dos primeiros e marcamos bons pontos. É assim que se constrói um campeonato.

Ricardo Zonta, 7º/20º: A primeira corrida foi muito boa, fizemos uma ótima estratégia para economizar pneu e push. Eu tinha quatro acionamentos a mais do que a média dos que estavam na minha frente para a segunda prova. O problema do extintor fez com que a gente largasse do box. Como vários carros que estavam na frente pararam para trocar pneu, eu não tinha como chegar. Tínhamos um carro fantástico para a corrida, mas acontece. O campeonato é muito importante, temos potencial para estar entre os cinco primeiros, precisamos agora pontuar em todas as provas para brigar pelo campeonato.

Felipe Fraga, 9º/não terminou: Acho que hoje nós poderíamos ter tentado outro tipo de estratégia. Na corrida 1, nós trocamos apenas os dois pneus da direita e o resultado não rendeu o que a gente imaginava. Na segunda corrida, eu tentei abrir bastante do Cacá na liderança e isso vinha dando certo, até que o problema com os pneus nos tirou da corrida.

Cacá Bueno, 10º/15º: Foi um final de semana difícil para nós. Apesar do carro ter ido bem nos treinos, ele estava saindo de traseira e isso fez com que ele consumisse muito pneu. Eu larguei na pole para a corrida 2, mas eu sabia que, pelo desgaste dos pneus, todos os pilotos que não completaram a prova 1 viriam para frente nessa prova. Foi muito bacana fazer a homenagem para o Ayrton e me senti muito honrado por isso, mas em questão do que fizemos na pista, podemos melhorar muito e vamos em busca disso em Cascavel.

Gabriel Casagrande, 17º/14º: Corri aproximadamente meia prova sem direção hidráulica. E, em uma pista como essa, cheia de curvas, tive que levar no braço. Sorte é que faço uma preparação física muito boa que ajudou a amenizar um pouco essa dificuldade. Por sorte na segunda corrida esse problema foi corrigido e em nossa estratégia a gente tratou de privilegiar a prova final, mas no fim acabei punido justamente por ter tocado em um concorrente. Já virei até a chavinha para a próxima etapa, que vai ser em Cascavel, na minha terra, e vamos agitar e muito! Aguardem!

Guga Lima, 21º/18º: Tínhamos um ritmo bom e fomos na estratégia de pontuar na primeira corrida. Fiz uma largada boa e acho que daria para ter arriscado mais e ganhar ainda mais posições. Mas aqui é uma pista difícil de ultrapassar e chegamos na 18ª posição. Para a corrida 2, como o desgaste de pneus é grande aqui, ficou difícil tentar um resultado melhor. Mas terminamos a etapa com mais pontos e vamos continuar evoluindo o carro, trabalhando para as próximas corridas.

Antonio Pizzonia, não terminou/2º: Tive de arriscar tudo naquele momento, porque estávamos iguais de push. Felizmente, deu certo. Obrigado a todos. Talvez pudesse ser ainda melhor, mas do jeito que chegamos aqui, depois do Velopark, acho que está muito bom. Não fomos felizes no começo do campeonato, por uma série de razões, mas sempre tivemos a velocidade. Agora, espero que este seja o início de uma nova fase. Sempre acreditei em mim mesmo, mesmo quando as coisas não estavam bem. Estou contente em dar ao patrocinador o primeiro pódio dentro da nova estrutura.

Sérgio Jimenez, não terminou/3º: Na primeira corrida, larguei e o carro estava vibrando muito. Achamos que tinha algum problema no cubo dianteiro, mas foi o pneu que ‘quebrou’ e é até difícil entender, mas o pneu é feito de um aço na lateral e ele quebrou. Então, parei, troquei o pneu, achamos o problema e nos preparamos para a segunda corrida. Sabíamos que o desgaste de pneus é alto aqui, então fomos pra segunda corrida. Larguei consciente, tentei evitar as batidas e saí são e salvo. Perdi tempo no tráfego, mas no final deu tudo certo e fomos para o pódio. Foi ótimo, dá um ânimo e temos de continuar trabalhando forte. Mas hoje é dia de comemorar.

Denis Navarro, não terminou: Na prova 1, nós estávamos um pouco lentos por causa dos pneus velhos e nosso foco era mesmo fazer um bom resultado na segunda prova. Na corrida 2, nós tínhamos uma estratégia para buscar a vitória, mas uma quebra na homocinética acabou tirando todas as nossas chances de conseguir esse bom resultado.

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