Stock Car – Comentários de domingo – Interlagos 2015

domingo, 13 de dezembro de 2015 às 16:28

Vitor Genz

Gabriel Casagrande, 4º colocado: Estou muito feliz pelo desempenho do carro, da equipe, foi muito bom. Ontem eu falei que queria ficar no top5, e a gente foi ajudado por quebras e conseguimos chegar em quarto. Encerramos a temporada da melhor forma possível, ano que vem a gente vai estar brigando sempre pelas primeiras posições da tabela.

Vitor Genz, 5º colocado: A minha largada não foi muito boa, mas o carro estava bom. Logo consegui recuperar posições. Fizemos a 3ª melhor volta da corrida. Estava com o carro bastante rápido e foi uma pena que não tinha mais uma volta porque eu acredito que podia ir até um pouco além. Saio muito feliz desse campeonato porque atingimos nossos objetivos e vamos para o no que vem muito confiantes.

Denis Navarro, 6º colocado: Estávamos largando de uma boa colocação, mas não tivemos um carro tão competitivo para buscar ultrapassagens. Foi uma pena. Mas o balanço do ano é positivo, tanto que optamos pela permanência na Vogel Motorsport e acredito que esta manutenção de trabalho vai gerar grandes frutos.

Thiago Camilo, 7º colocado: Poderia ter sido ainda melhor. Da metade da corrida para a frente eu estava virando um segundo mais rápido que o pelotão da frente. Se houvesse uma entrada do carro de segurança dava pra brigar pelo pódio. Por outro lado, depois do que aconteceu ontem na classificação eu nunca poderia pensar que chegando aqui em sétimo, acabaria a temporada em terceiro lugar.

Ricardo Zonta, 8º colocado: Nós tínhamos uma grande expectativa aqui em Interlagos, principalmente por já ter vencido aqui em 2013. Nós tentamos vários ajustes de set up, mas nem o ajuste que o Valdeno usou para a classificação acabou dando certo para mim. Aconteceram várias coisas no início do campeonato que acabaram prejudicando a pontuação final, como a troca do chassi, mas eu fico com as boas impressões dos resultados de Cascavel e de Goiânia, onde conseguimos ir para o pódio.

Cesar Ramos, 9º colocado: Foi uma corrida bastante difícil, o ritmo do pelotão da frente era muito forte do que tinha com meu carro, então concentramos para não errar, fazer um bom pit stop, e manter o objetivo de terminar entre os dez. Finalizar a prova em nono foi muito bom, além disso eu consegui ganhar mais cinco posições no campeonato, e isso nos motiva. O resumo da temporada foi abaixo do que eu esperava, mas acho que a gente aprendeu bastante e em 2016 serei mais forte e com um carro bem competitivo.

Galid Osman, 10º colocado: Fiz o que deu pra fazer. Tivemos muitos problemas nos treinos livres, o carro não estava muito competitivo e dentro desse panorama ter acabado entre os dez primeiros foi legal.

Luciano Burti, 11º colocado: Quando você tem um carro bom na mão, o que era o nosso caso é óbvio que você quer acabar na frente, mas a hora que eu rodei é aquela coisa do risco. Eu tinha acabado de passar o Felipe (Fraga) na relargada e eu não tinha certeza se ele tinha o botão de ultrapassagem para me passar e quando eu vi que ele estava próximo eu assumi o risco e isso faz parte. Eu fico muito triste quando acaba a corrida e eu não dei o melhor de mim e hoje eu dei. Uma pena, mas faz parte. O mais importante é vermos como iniciamos o ano e como acabou. Tivemos muito trabalho e isso não foi por acaso e isso é bom visando o ano que vem. Saio daqui contente com o final.

Raphael Abbate, 13º colocado: Foi ótimo. Já começamos bem na classificação, largando mais à frente e fiz uma ótima largada, ganhando algumas posições. Infelizmente, na relargada, ficou tudo embolado e acabei caindo um pouquinho. Mas depois vim disputando. Tentei poupar o ‘push-to-pass’ no começo, para ter mais no final, deixei o pessoal brigando mais à frente e fui chegando aos poucos. Acho que foi uma estratégia boa, a equipe fez um excelente pit stop e isso garantiu o nosso 13º lugar. Então estou muito feliz e espero que no ano que vem a gente continue evoluindo desta mesma maneira.

Antonio Pizzonia, 16º colocado: Ele (Marcos Gomes) foi o mais rápido o ano todo. E não teve nenhuma pista onde não tenha andado forte. O título está em boas mãos. Meu carro começou a sair muito de traseira a partir da nona volta. Amoleci a barra, mas não resolveu. Depois, não conseguia mais reduzir as marchas. Para completar a corrida fui obrigado a andar em ritmo bastante lento. Acho que o número de problemas que tive em 2015 foi o maior em 25 anos de carreira. Foi muito frustrante.

Sérgio Jimenez, não terminou: Começamos bem o final de semana, enfim, tivemos uma quebra, uma falha que não pode acontecer em uma competição. O carro em termos de competitividade estava ótimo, bem rápido, eu estava atrás do Átila (Abreu) sem usar pushs, economizando, eu percebi que ele tinha dois a menos que eu, e faltavam cinco voltas para acabar a prova, era a hora de atacar, mas aí quebrou. Eu vim para mostrar o caminho das pedras para a equipe, eu acredito que fiz um bom trabalho, venci, fiz pódio, hoje poderia ter vencido novamente. Infelizmente não pudermos continuar juntos para o ano que vem, por opção da equipe, agora a gente vai ter trabalho para fechar a próxima temporada, mas com certeza estarei no grid.

Valdeno Brito, desclassificado: Depois de uma grande pole position no sábado, eu vinha liderando a prova e tinha chances reais de vencer. Pelo resultado, caso eu vencesse, ficaria em 3º lugar no campeonato. O problema na luz de freio acabou nos tirando a vitória, mas o que gostaria de fazer é agradecer o excelente carro da Shell Racing, que me deu várias poles e vitórias, assim como provavelmente seria hoje.

Júlio Campos, não terminou: Foi justo. Marquinhos foi o piloto mais rápido com o carro mais rápido durante o campeonato. Tanto ele quanto a equipe estão de parabéns. Todos que estavam lá atrás se envolveram em acidentes e não chegaram. Foi uma pena, porque senti desde a largada que o meu carro estava muito bom. Em condições normais, teria sido possível até sonhar com um pódio, o que seria importante para mim e para a equipe nesta última prova. E mesmo saindo na última fila, se não fosse a batida, poderia terminar talvez em sexto ou sétimo. Eu estava fazendo ultrapassagens com facilidade e viria mais para a frente brincando. Mas foi uma corrida muito atípica.

Allam Khodair, não terminou: Nosso objetivo este ano era ser campeão e lutamos por isso até a penúltima etapa do campeonato. Tivemos alguns altos e baixos no campeonato, mas no geral o saldo é pra lá de positivo. Toda a equipe merece os parabéns pela conquista destes sete pódios. E agora é pensar nesta sequência de trabalho para 2016 para buscar este título ao lado da Full Time Texaco.

Beto Monteiro, não terminou: Eu vi o Rafael Suzuki rodando na minha frente e eu freei um pouco mais pra poder desviar dele e não bater, mas o Rubinho (Barrichello) não conseguiu parar e acabou batendo na minha traseira, me jogando contra o Suzuki, que acabou gerando outras batidas. Eu rodei e tive uma quebra da suspensão traseira e não tive como retornar. Foi uma pena, porque eu estava muito esperançoso pra corrida. O carro estava se comportando muito bem, mas vamos para uma próxima oportunidade.

Rafael Suzuki, não terminou: Não completei nem a primeira volta e isso me deixa bem chateada. É bem ruim acabar o ano assim, mas temos que pensar em 2016. Agora é focar no trabalho para a próxima temporada.

EB - www.autoracing.com.br

Tags
, , , , , , , , ,

ATENÇÃO: Comentários com textos ininteligíveis ou que faltem com respeito ao usuário não serão aprovados pelo moderador.